
A Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) realizou o balanço geral das ações na Micareta de Feira de Santana deste ano. Segundo o superintendente Maurício Carvalho, desde o dia 10 de abril, o Procon tem intensificado os trabalhos de fiscalização em estabelecimentos para a realização da festa.
Em parceria com a Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), a Comissão de Defesa do Consumidor, da Subsecção de Feira de Santana, da OAB, a Vigilância Sanitária e o Procon-BA, a superintendência atuou nos eventos de pré-micareta, Esquenta Micareta e na própria folia, que aconteceu de 1º a 4 maio. Durante os dias de festejos, foram retirados de circulação 411 itens impróprios. Só no circuito Maneca Ferreira, o principal, foram 960 fiscalizações em 615 locais.

Nos eventos anteriores à Micareta, 32 estabelecimentos foram fiscalizados.
“A maioria deles com data de vencimento expirada, vencida. Isso é um crime, é uma infração gravíssima. Porque além do consumidor pagar pelo produto, ele ainda tem risco a sua própria saúde. Também retiramos espetinhos, aqueles de queijo, de churrasquinho, pois eles representam uma arma na avenida no caso de uma briga, alguma coisa desse tipo”, declarou o superintendente ao Acorda Cidade.
Segundo Carvalho, o trabalho iniciava por volta das 13h e encerrava às 17h, antes do folião tomar a avenida. “Tínhamos que fazer antes do desfile começar, depois que o circuito enche de gente, aí não tem mais condição.”
Além de alimentos e espetinhos, latas de cerveja, energéticos, água mineral gaseificada, salgadinhos, garrafas e copos de vidro também foram apreendidos. Os produtos foram descartados.
“Chegamos ao final, eu procurei me informar, não detectamos, parece que nenhum caso grave intoxicação, isso quer dizer que foi importante a retirada desses produtos e a gente fica feliz com isso.”
Ao todo, foram inspecionados 720 comércios de isopor, depósitos de bebidas, trailers, barracões, barracas de comidas e bebidas na avenida Presidente Dutra. A cobertura dos outros circuitos da festa ficou sob a responsabilidade do Procon-BA.

“O Procon Bahia esteve atuando também em Feira de Santana, fazendo fora do circuito. Foi um trabalho, inclusive, ajustado entre a gente. Então, eu acho que ao final nós cumprimos o nosso papel importante, que é fazer um trabalho preventivo, fiscalizador, protegendo o consumidor, inclusive, da sua integridade física e cumprindo o nosso papel, que é exatamente fazer com que o consumidor se sinta protegido com o seu direito respeitado em Feira de Santana”, completou ao Acorda Cidade.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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