Suspeito de ataques a ônibus em novembro em Viana é preso

Um suspeito foi preso nesta quinta-feira (29) pelos ataques a ônibus ocorridos no dia 3 de novembro de 2024, nos bairros Marcílio de Noronha e Nova Canaã, em Viana. Outro homem já havia sido detido anteriormente, enquanto mais dois estão foragidos.

A Polícia Civil realizou uma operação para o cumprimento de quatro mandados de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão em Viana. Apenas o suspeito de 23 anos, Jhonatas Cardoso de Amorim, foi detido.

De acordo com o titular do 18º Distrito Policial de Viana, delegado Aeliston Azevedo, as investigações identificaram nove pessoas envolvidas na ação criminosa: cinco adultos e quatro adolescentes, sendo duas meninas e dois meninos.

Outros dois alvos já estavam fora do alcance durante a operação. João Victor da Silva Neves, de 23 anos, já se encontrava preso por tráfico de drogas, enquanto Antony Gabriel Vieira Azeredo, de 19 anos, está foragido, com informações indicando que possa estar no Rio de Janeiro. O quarto alvo, Wenderson Gregório Oliveira, de 20 anos, não foi localizado.

Ainda segundo o delegado, o inquérito foi instaurado em novembro de 2024, logo após os ataques que resultaram na queima de dois ônibus em cada um dos bairros atingidos.

A motivação do crime foi uma tentativa de desviar o foco da atuação policial em Vitória. Na ocasião, a Polícia Militar realizava uma ação repressiva contra traficantes escondidos em uma área de mata. A ordem para os ataques partiu de criminosos que, com apoio de integrantes do tráfico nos bairros de Viana, incendiaram os coletivos para forçar a dispersão do efetivo policial, explicou.

As investigações também apontaram que os envolvidos integravam uma organização criminosa e praticavam outros delitos, como tráfico de drogas e homicídios.

“Um dos suspeitos identificados inicialmente na investigação foi assassinado por comparsas após comentar sobre a participação nos ataques”, acrescentou o delegado Aeliston Azevedo.

Além dos adultos, quatro adolescentes também foram identificados como participantes diretos dos crimes, incluindo duas meninas.

Uma delas é sobrinha de um criminoso apontado como de alta periculosidade pela polícia e que atualmente está preso no regime de segurança máxima.

Os suspeitos responderão por associação criminosa, entre outros crimes relacionados aos atos praticados. As investigações prosseguem com o objetivo de localizar os foragidos e concluir as diligências em relação aos adolescentes.

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