
Homens, de 24 e 35 anos, foram presos em Praia Grande (SP). Dois homens são presos em Praia Grande por aplicar golpe do falso advogado
A Polícia Civil de Praia Grande, no litoral de São Paulo, prendeu dois homens, de 24 e 35 anos, suspeitos de integrarem uma quadrilha especializada no ‘golpe do falso advogado’. Segundo apurado pelo g1, os criminosos tinham vítimas em quatro estados brasileiros e mantinham um apartamento no litoral paulista como base para aplicação dos golpes.
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A equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) chegou na organização criminosa após receber detalhes sobre os golpistas e a central da quadrilha via Disque-Denúncia.
Investigadores foram até o prédio denunciado, no bairro Vila Caiçara, com os nomes de três suspeitos. No local, funcionários reconheceram os homens como hóspedes de um apartamento alugado via plataforma na internet.
Os agentes foram até o imóvel, onde encontraram dois suspeitos, que permitiram a entrada da equipe policial e confessaram que aplicavam golpes. Desta forma, os policiais apreenderam celulares, um tablet, um notebook, cartões bancários e porções de maconha usadas para consumo próprio.
Golpistas se passavam por advogados para enganar vítimas
Reprodução
De acordo com o delegado da DIG, Luiz Ricardo Lara, a dupla foi presa em flagrante por organização criminosa e um terceiro integrante da quadrilha já foi identificado.
“A análise dos equipamentos apreendidos no local trará subsídios e indícios que permitam a identificação de outras tantas pessoas que tenham efetiva participação nessa organização criminosa”, afirmou em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Globo.
Ainda segundo Lara, os homens também poderão responder por crime de estelionato, na medida em que as vítimas foram identificadas nas investigações.
Golpes
A polícia identificou vítimas de Espírito Santo, Minas Gerais, Pará e Maranhão. Segundo a corporação, os criminosos se passavam por advogados para pedir dinheiro a pessoas que possuem processos em curso no Tribunal de Justiça de São Paulo.
Eles notificava as vítimas e diziam que elas ganharam uma ação. Os golpistas exigiam uma quantia como condição para a liberação da totalidade do crédito. Segundo a polícia, o golpe afeta principalmente idosos, mas também prejudica muitos advogados.
Além do golpe do falso advogado, a quadrilha também se passava por representante de uma plataforma de compra online, enganando clientes que pagavam taxas inexistentes.
Polícia Civil apreendeu material em apartamento usado como ‘base’ para quadrilha especializada em golpes em Praia Grande
Divulgação/Polícia Civil