
Ainda segundo o levantamento, a cidade possui 15 áreas sendo monitoradas e outras 25 que foram reabilitadas. Combustíveis automotivos são principais contaminantes das áreas
Marcelo Camargo/Agência Brasil
☣️ Mogi das Cruzes tem atualmente 45 áreas contaminadas, de acordo com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Ainda segundo o levantamento, a cidade possui 15 áreas sendo monitoradas e outras 25 que foram reabilitadas.
A maioria das áreas, sendo 18 delas, está classificada como Área Contaminada sob Investigação (ACI), que é a área onde foram constatadas, por meio de investigação confirmatória, concentrações de contaminantes que colocam, ou podem colocar, em risco os bens a proteger.
Entre essas 18, os grupos de contaminantes são combustíveis automotivos, solventes aromáticos , Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos (PAHs); microbiológicos; Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs); metais e outras substâncias químicas.
✅ Clique para seguir o canal do g1 Mogi das Cruzes e Suzano no WhatsApp
Outras 13 áreas estão classificadas como Área Contaminada em Processo de Remediação (ACRe), que são áreas onde estão sendo aplicadas medidas de remediação visando a eliminação da massa de contaminantes ou, na impossibilidade técnica ou econômica, sua redução ou a execução de medidas de contenção e/ou isolamento.
Entre os contaminantes dessas estão combustíveis automotivos, solventes aromáticos, metais e solventes halogenados .
Existem na cidade 11 Áreas Contaminadas com Risco Confirmado (ACRi), que são áreas onde foi constatada, por meio de investigação detalhada e avaliação de risco, contaminação no solo ou em águas subterrâneas, a existência de risco à saúde ou à vida humana, ecológico, ou onde foram ultrapassados os padrões legais aplicáveis.
Também foram encontrados nessas áreas contaminantes como combustíveis automotivos, solventes aromáticos, PAHs, metais e outros inorgânicos.
As outras três são Áreas Contaminadas em Processo de Reutilização (ACRu), que representam uma área contaminada onde se pretende estabelecer um novo uso do solo, com a eliminação, ou a redução a níveis aceitáveis, dos riscos aos bens a proteger, decorrentes da contaminação. Nelas foram identificados combustíveis automotivos, solventes aromáticos e solventes halogenados.
Entre as outras 40 áreas classificadas pela Cetesb, 25 são Áreas Reabilitadas para o Uso Declarado (AR), que é uma área, terreno, local, instalação, edificação ou benfeitoria anteriormente contaminada que, depois de submetida às medidas de intervenção, ainda que não tenha sido totalmente eliminada a massa de contaminação, tem restabelecido o nível de risco aceitável à saúde humana, ao meio ambiente e a outros bens a proteger.
As 15 restantes são classificadas como Área em Processo de Monitoramento para Encerramento (AME), que representam uma área na qual não foi constatado risco ou cujas metas de remediação foram atingidas após implantadas as medidas de remediação, encontrando-se em processo de monitoramento para verificação da manutenção das concentrações em níveis aceitáveis.
Empresas do Alto Tietê adotam práticas de preservação ao meio ambiente
Assista a mais notícias do Alto Tietê