O fim da Terra já está no horizonte? Uma simulação revela um possível destino assustador para o nosso planeta

O fim da Terra já está no horizonte? Uma simulação revela um possível destino assustador para o nosso planeta

Sabemos que o Sol, daqui a bilhões de anos, se transformará em uma gigante vermelha, engolindo possivelmente a Terra. Mas e se o fim do nosso planeta acontecesse muito antes, de forma muito mais dramática? Uma pesquisa recente, baseada em complexas simulações, sugere que esse cenário apocalíptico é mais provável do que os cientistas calculavam.

O estudo, publicado na revista científica Icarus, analisou o futuro do Sistema Solar ao longo de incríveis 5.000 milhões de anos. Os pesquisadores do Instituto de Ciências Planetárias e da Universidade de Bordeaux realizaram nada menos que 2.000 simulações computacionais. O foco? A estabilidade das órbitas planetárias em escalas de tempo cósmicas.

Os resultados trazem um elemento surpreendente de instabilidade: o pequeno e veloz Mercúrio. Devido à sua órbita naturalmente mais sensível, Mercúrio surge como um potencial “gatilho cósmico”. Se a sua trajetória sofrer uma perturbação significativa – talvez causada pela passagem gravitacional de outra estrela vagando pela galáxia –, o caos poderia se instalar.

Imagine um efeito dominó celestial. Uma alteração na órbita de Mercúrio poderia desequilibrar Vênus. Este, por sua vez, poderia influenciar Marte e, finalmente, a própria Terra. O que aconteceria então? As simulações apontam para três destinos terríveis para o nosso planeta.

O primeiro cenário é o mais cinematográfico: a Terra poderia ser literalmente arremessada para fora do Sistema Solar. Como? Marte e Vênus, em suas novas órbitas perturbadas, poderiam empurrar nosso mundo em direção a Júpiter. A gravidade colossal do gigante gasoso agiria como uma estilingue, catapultando a Terra para o frio e escuro espaço interestelar. Lá, longe do calor do Sol, as temperaturas despencariam para centenas de graus Celsius negativos, eliminando toda a vida instantaneamente.

A segunda possibilidade é uma colisão direta e catastrófica. A Terra poderia chocar-se com outro planeta, como Marte ou Vênus, em um evento de energia inimaginável. O terceiro cenário, igualmente fatal, seria uma espiral lenta e mortal em direção ao Sol, terminando com o planeta sendo consumido pela nossa estrela.

Quem diria que o maior perigo poderia vir do nosso minúsculo vizinho Mercúrio? E mais surpreendente ainda: o risco calculado de uma dessas catástrofes orbitais acontecer nos próximos bilhões de anos é de cerca de 1 em 100.000. Pode parecer um número pequeno, mas representa uma probabilidade centenas de vezes maior do que os modelos anteriores sugeriam. Isso confirma uma antiga suspeita de ninguém menos que Isaac Newton, que já previa que as interações gravitacionais entre os planetas poderiam, um dia, levar a instabilidades.

Mas respire fundo. Esses eventos extremos, embora agora considerados mais plausíveis, estão previstos para ocorrer em um futuro distante, daqui a bilhões de anos. A notícia, contudo, reforça uma ideia fascinante: nosso aparentemente estável Sistema Solar é um equilíbrio dinâmico e, em escalas de tempo cósmicas, muito mais frágil do que imaginávamos. O estudo abre novas perspectivas sobre a longevidade dos sistemas planetários em toda a galáxia.

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