
A Polícia Civil de Santa Catarina segue atuando no caso do trágico acidente com um balão de ar quente ocorrido na manhã deste sábado (21), em Praia Grande, no sul do Estado.
O episódio deixou 8 mortos e 13 sobreviventes. A tragédia mobilizou equipes especializadas, incluindo delegados, agentes, escrivães e psicólogos.
Em publicação nas redes sociais, o delegado Ulisses Gabriel compartilhou um relato afirmando que três das vítimas foram encontradas “morrendo abraçadas”.
Ele também destacou a propagação de informações falsas durante as primeiras horas após o acidente, incluindo listas com nomes incorretos.
A Polícia Civil informou que a coordenadoria de psicologia policial está no local para atendimento às vítimas e familiares em situação de estresse pós-traumático.

Balão pegou fogo ainda no ar
O balão, com 21 pessoas a bordo, incluindo o piloto, pegou fogo ainda no ar. Parte dos passageiros conseguiu saltar durante a tentativa de pouso de emergência, mas outros não conseguiram sair a tempo e morreram carbonizados ou na queda.
O delegado afirmou que o relato do piloto do balão, um dos sobreviventes, indica que o incêndio começou dentro do cesto, provavelmente a partir de um maçarico auxiliar, equipamento usado como reserva em caso de falha da chama principal.
Segundo o piloto, as chamas começaram dentro do cesto, já que no local havia um maçarico, usado como equipamento de ignição reserva. Porém, ele não soube informar se o maçarico acendeu sozinho, permaneceu ligado ou apresentou falha.
Com o início do fogo, o piloto conseguiu abaixar o balão e pediu que as pessoas pulassem, porém, muitas não conseguiram. Com a diminuição de pessoas dentro do balão, seu peso foi reduzido e ele acabou subindo novamente, ocasionando, depois, em sua queda.
A investigação segue em andamento para apurar as causas do incêndio e da queda da aeronave.