Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras têm representado muito bem o futebol brasileiro na Copa do Mundo de Clubes


A enorme diferença financeira sempre deu aos europeus um grande favoritismo. Eles conquistaram os últimos 12 Mundiais de Clubes. Mas, nesse novo formato, contra times brasileiros cada vez mais estruturados, vêm tendo dificuldade para manter a supremacia. Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras têm representado muito bem o futebol brasileiro na Copa do Mundo de Clubes
Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras têm representado muito bem o futebol brasileiro na Copa do Mundo de Clubes.
Hope. Em inglês, “esperança”. Sentimento que decora a cidade de Columbia, na Carolina do Sul, a base do Fluminense na Copa do Mundo de Clubes. Ela também chegou na bagagem dos quatro times brasileiros para a competição, junto com a confiança.
Até o momento, os brasileiros tiveram seis vitórias, dois empates e apenas uma derrota. Na fase de grupos, o Botafogo, por exemplo, derrotou o PSG, atual campeão europeu. E o Flamengo ganhou de virada do Chelsea, da Inglaterra.
“Acho que os brasileiros foram muito focados em fazer uma grande primeira fase, e esse foi o diferencial para você conseguir equilibrar com as grandes equipes do futebol no mundo”, diz a comentarista Ana Thaís Matos.
“Até para mostrar para o mundo que aqui só não tem talento, também tem trabalho. E a gente começa a mostrar que está, no mínimo, perto deles”, afirma o comentarista Roger Flores.
A enorme diferença financeira sempre deu aos europeus um grande favoritismo. Eles conquistaram os últimos doze Mundiais de Clubes. Mas, nesse novo formato, jogando contra times brasileiros cada vez mais estruturados, vêm tendo dificuldade para manter a supremacia.
Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras têm representado muito bem o futebol brasileiro na Copa do Mundo de Clubes
Jornal Nacional/ Reprodução
Cucurella, lateral do Chelsea, acha que o momento dos times sul-americanos não é o mesmo dos da Europa. As condições não são as mesmas também. Não é uma desculpa, ele diz, é a realidade. Os sul-americanos têm muito talento, mas acha que, se enfrentarem em outro momento, podem vencê-los. Os europeus estão em final de temporada, ao contrário dos brasileiros.
“Claro que tem o desgaste, tem também a questão mental de jogadores que se desgastaram muito, já pensavam em férias, e vem aí mais um campeonato. Mas eu também gosto de lembrar que muitos clubes brasileiros também estão desgastados”, diz Ana Thaís Matos.
Em um recorte dos últimos 12 meses, antes do início da Copa do Mundo, período da temporada europeia, Flamengo, Botafogo, Fluminense e Palmeiras estão entre os cinco que mais jogaram. Calendário recheado, mas tiveram férias no final de 2024. O primeiro europeu que aparece é o Real Madrid.
Há quem reclame do calor. O Borussia Dortmund, da Alemanha, chegou a postar uma foto mostrando que os jogadores preferiram ficar no vestiário do que no banco de reservas contra o Mamelodi Sundowns.
O clima não anda mesmo favorável a um passeio tranquilo dos europeus. Principalmente com brasileiros pela frente. Pep Guardiola, treinador do Manchester City, ironizou quem fica surpreso com as derrotas europeias:
“Bem-vindo ao mundo real, meu amigo! Parece que você ficou olhando para o próprio umbigo e não viu o que estava acontecendo. Porque eles são bons”.
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