Fusões e aquisições em TI têm aumento de 50% no primeiro tri deste ano, aponta KPMG

O setor de tecnologia da informação registrou um aumento de quase 50% (48,45%) no número de fusões e aquisições, no primeiro trimestre deste ano, segundo uma pesquisa realizada pela KPMG. Nos três primeiros meses de 2025 foram realizadas 144 contra 97 no mesmo período de 2024. O estudo é feito trimestralmente com 43 setores da economia.

Com relação ao tipo de transação concretizada no primeiro trimestre deste ano, das 144, a maioria (93) foi do tipo doméstica, ou seja, envolvendo empresas brasileiras. Outras 41 foram realizadas por estrangeiros adquirindo, de brasileiros, empresa estabelecida no Brasil e 10 foram feitas por brasileiro comprando organização no exterior.

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“Entre os 43 setores que participaram da pesquisa, tecnologia da informação liderou o ranking, ficando à frente de indústrias importantes para o país como financeira e alimentação. Isso indica que se trata de uma área estratégica que atua de forma transversal em todos os setores e que o processo de transformação digital segue sendo prioridade nos planos de negócios das empresas”, analisa o sócio da KPMG, Felipe Catharino.

Cenário brasileiro: fusões e aquisições registraram queda de 6% no primeiro tri

As empresas brasileiras realizaram 330 operações de fusões e aquisições no primeiro trimestre deste ano, segundo uma pesquisa da KPMG. Trata-se de uma leve queda de 6% se compararmos com o mesmo período do ano passado quando foram fechados 350 negócios no país. O estudo é feito trimestralmente com 43 setores da economia.

“O levantamento da KPMG mostrou que houve uma pequena desaceleração no ritmo de compra e venda das empresas no país se levarmos em conta os mesmos meses de 2024, mantendo a atividade de fusões e aquisições praticamente estável. Isso se deve a alguns fatores, principalmente, questões geopolíticas internacionais e a dinâmica do mercado que é mais fraca nos períodos iniciais do ano. A tendência é que esse movimento se recupere nos próximos trimestres”, analisa o sócio da KPMG, Paulo Guilherme Coimbra.

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