Família atualiza o estado de saúde de Geovani Silva, ídolo do Vasco

Final do Capixabão 2025: Geovani Silva
(Foto: Henrique Mantovanelli/FES)

O craque Geovani Silva, ídolo do Vasco e um dos grandes nomes do clube na década de 80, segue internado em estado grave em um hospital em Vitória. O ex-jogador foi internado na sexta-feira (28) e, de acordo com a família, o estado ainda é grave, porém, estável.

Geovani foi internado após passar mal em casa, em Vila Velha, e sofrer uma parada cardiorrespiratória. Ele foi levado a um hospital em Vila Velha e, depois, transferido para Vitória.

Familiares revelaram que o ídolo teve, no total, três paradas cardíacas e está intubado. O estado é grave, mas não sofreu alterações nas últimas 48 horas. A família pede orações e pede para que os fãs do craque não compartilhem informações sobre a saúde do ex-jogador sem confirmação oficial.

Carreira de Geovani Silva

Revelado pela Desportiva Ferroviária, Geovani subiu para os profissionais com 16 anos e conquistou o Capixabão de 1980.

Dois anos depois, foi para o Vasco da Gama, aos 18 anos, onde escreveu a sua história. Em São Januário, virou o “Pequeno Príncipe” e chegou à Seleção Brasileira.

Geovani fez carreira ainda no exterior, jogando no Bologna, da Itália, no Karlsruhere, da Alemanha, e no Tigres, do México. Voltou ao futebol brasileiro e ainda conquistou mais dois títulos do Capixabão: pelo Serra, em 1999, e novamente pela Desportiva, em 2000.

Vice-campeão olímpico em Seul-1988

Geovani foi contemporâneo da geração do futebol brasileiro que foi base da Seleção que conquistou o tetra na Copa dos Estados Unidos em 1994.

Chegou ao Vasco em 1982 e, no ano seguinte, foi campeão mundial sub-20 com a seleção brasileira no México, O capixaba foi o artilheiro e o melhor jogador da competição. O Brasil tinha em campo nomes como JorginhoDunga Bebeto.

Geovani Silva com a camisa da seleção brasileira olímpica
Geovani Silva com a camisa da seleção brasileira olímpica (Foto: Maracanã/Divulgação)

Destaque de todas as seleções brasileiras de base, Geovani também foi nome fundamental na conquista da medalha de prata nas Olimpiadas de Seul-1988. Foi a primeira medalha olímpica de um capixaba na história.

Numa equipe com nomes como Romário, André Cruz, Mazinho, Taffarel e Neto, o “Pequeno Príncipe” novamente se destacou, mas ficou fora da final, suspenso, e viu o Brasil perder o ouro para a então União Soviética, com derrota por 2 a 1.

Pela Seleção Brasileira principal, foi campeão da Copa América de 1989. Foram 23 jogos com a Amarelinha e cinco gols marcados. No entanto, nunca disputou uma Copa do Mundo.

Ídolo no Vasco na década de 80

Geovani foi um dos grandes nomes do Vasco na década de 80, ajudando o time a bater de frente com o Flamengo de Zico & Cia logo em sua primeira temporada pelo clube, em 1982.

Fez parceria de sucesso primeiro com Roberto Dinamite. Depois, com Romário. Foi titular e um dos maiores destaques cruzmaltinos também durante a campanha que resultou no título do Carioca de 1987, numa época em que os títulos estaduais eram tão comemorados quanto os nacionais.

Geovani Silva, ex-Vasco
(Foto: Reprodução/Instagram @vascodagama)

O capixaba seguiu encantando o Vasco até metade de 1989 ano que se transferiu para o Bologna, da Itália. Retornou a São Januário em 1991 para participar de mais uma vitoriosa trajetória no Campeonato Carioca e também esteve no grupo vencedor em 1992. O adeus definitivo do ídolo ao clube aconteceu na temporada de 1995.

Ao longo dos 12 anos que vestiu a camisa do Vasco da Gama, Geovani conquistou 10 títulos, disputou 408 jogos e marcou 49 gols.

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