Moradores do bairro Olhos D’Água solicitaram a presença do Acorda Cidade para falarem sobre um problema que afeta negativamente a comunidade. O descarte irregular de lixo em pontos da Rua Dr. Araújo Pinho e das ruas adjacentes. No local a poluição visual e o odor ruim chamam atenção para o problema.
A diarista Jaci Teixeira dos Santos reside no bairro, na Rua Felipe Camarão, via próxima à Dr. Araújo Pinho há 12 anos. Ela explica que o lugar está sempre sujo, e até cadáveres de animais são descartados em locais inapropriados.
“O povo joga lixo, joga animal morto, é o descaso, a rede de esgoto sempre volta e meia está estourando. Faz descarte de lixo em qualquer lugar aqui mesmo. Tem dia que tem bicho morto, tem animal, tem cavalo solto por aqui, aqui anda meio mundo de cachorro, o povo passa correndo, atropelando os animais e tudo”.
Para a moradora falta conscientização da população e uma fiscalização mais intensa da prefeitura para conter esses descartes ilegais.
“A comunidade precisa colaborar com a limpeza pública, até porque aqui é um meio que muita gente passa, praticamente é um centro da cidade.”, explicou.
Canal da Rua Dr. Araújo Pinho
Na Rua Dr. Araújo Pinho, o morador Elias Junior também deixou seu relato sobre a situação. Ele explicou que a Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Sesp) costuma limpar normalmente, mas as pessoas não param de descartar o lixo de forma inadequada.
“Estamos aqui para reivindicar mais uma vez. A prefeitura tem dado até uma atenção aqui na limpeza, mas o pessoal continua vindo jogar lixo”.
Um dos locais mais afetados é próximo ao canal onde passa um esgoto a céu aberto que fica na Rua Dr. Araújo Pinho, próximo inclusive ao Casarão Olhos D’Água. Segundo Elias, a comunidade fez uma solicitação pra que o lugar se torne um espaço de lazer, beneficiando a comunidade e evitando assim o acúmulo de sujeira.
“A gente fez um ofício encaminhado à prefeitura para que essa área possa ser utilizada como área de lazer. Foi enviada para a Secretaria de Esporte Cultura e Lazer, pra fazer uma pracinha, um campo de futebol, já que não tem uma de lazer aqui”.
Outro ponto relatado pelos moradores é sobre a pavimentação das Alamedas 4 e 6, que segundo Elias já existe um projeto para isso, mas ainda não foi executado. Além disso os moradores pedem o fechamento do canal para evitar riscos relacionados a saúde e acidentes.
“Tem um projeto já na Soma, desde 2021, esse projeto está parado, a Soma não executou essa obra. Porque precisa tampar aqui esse canal, e tem esse buraco na Araújo Pinho de frente ao canal que um carro pode se perder aqui e cair lá no canal e acontecer uma tragédia.”, relatou o morador.
Com o canal aberto e a população jogando lixo no local, aumentam as chances de problemas com alagamentos e locomoção na época de chuva.
“É essa questão, entope o canal e vem as enchentes, período de chuva, a gente sabe, o pessoal vai jogando lixo e vai para dentro do canal. Isso a cria um problema muito grave aqui até para as casas que ficam ao redor aqui em torno os moradores convivem com essa situação”.
Para finalizar, o morador também faz um apelo a uma situação que segundo ele também já foi solicitada ao poder público. A abertura de passagem na rua A que encontra-se fechada.
“A Rua A, que fica ali em frente ao Casarão, trecho entre a Rua Senador Quintino e a Rua Vasco Filho. A rua se encontra cercada, já foi desde a gestão passada autorizada para a Soma fazer essa abertura. Em abril, já conversamos com o prefeito, mas até hoje, três meses, se encontra da mesma forma.” concluiu, Elias.
O Acorda Cidade entrou em contato com a Sesp e a Soma para solicitar posicionamento sobre as situações relatadas e aguarda retorno.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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