A Veracel, joint venture entre a finlandesa Stora Enso e a brasileira Suzano, celebrou duas décadas desde o início de sua produção de celulose no Sul da Bahia. Mais do que uma fábrica eficiente, a companhia tem se destacado como um modelo que alia excelência industrial e florestal com forte atuação socioambiental. “A Veracel é muito mais do que uma produtora de celulose. Ela fortalece comunidades, restaura a biodiversidade e apoia nossa transição para soluções de embalagens renováveis”, afirma Roy Antink, vice-presidente sênior de Sustentabilidade da Stora Enso e membro do conselho da Veracel.
Reconhecida como um dos ativos de celulose mais competitivos do mundo, a Veracel opera de forma integrada, com plantações de eucalipto de rápido crescimento, unidades industriais modernas e uma logística eficiente. A rotação das florestas, de apenas 7 a 8 anos, e a curta distância média de transporte garantem alta produtividade e custos otimizados.
“A Veracel fornece fibra sustentável e de alta qualidade, essencial para o segmento de embalagens e aplicações específicas dos nossos clientes”, explica Antink. A fibra de eucalipto é uma adição valiosa à base de fibras nórdicas da Stora Enso, por sua formação superior e crescimento acelerado, sendo ideal para papéis tissue e de embalagem. A diversidade no portfólio de fibras também aumenta a segurança do suprimento global e traz flexibilidade para atender à crescente demanda por materiais renováveis.
A estrutura de governança garante cooperação contínua entre Stora Enso e Suzano, com integração em comitês de sustentabilidade, operações e silvicultura. “O que impressiona é o senso de propósito compartilhado. Não parece que são duas empresas, é um só time. Essa unidade gera decisões mais inteligentes e resultados mais sólidos, especialmente em uma região complexa e diversa como a Bahia”, destaca Antink.
ATUAÇÃO SOCIAL ESTRUTURADA E COMPROMISSO DE LONGO PRAZO COM A CONSERVAÇÃO
Presente em 11 municípios do Sul da Bahia, a Veracel mantém diálogo permanente com povos indígenas, trabalhadores rurais sem terra e comunidades tradicionais. Seus programas sociais visam fomentar autonomia por meio da educação, capacitação e empreendedorismo. Uma das iniciativas recentes apoia famílias no cultivo de plantas nativas utilizadas na produção de óleos essenciais. Outro programa tradicional da empresa promove a apicultura comunitária, gerando renda com a produção sustentável de mel e incentivando a conservação da biodiversidade.
“Os projetos sociais da Veracel são construídos em parcerias estruturadas, não são doações pontuais”, reforça Antink. “Cada iniciativa tem metas claras e foco em impacto duradouro. O objetivo é criar meios de vida dignos e sustentáveis”, acrescenta.
Na frente ambiental, a Veracel mantém desde sua fundação um compromisso de uso da terra 1:1, ou seja, para cada hectare de eucalipto plantado, outro hectare de Mata Atlântica é conservado. Em 2024, a empresa assinou um acordo com a iniciativa Biomas para restaurar 1.200 hectares de áreas degradadas, com financiamento vinculado à venda futura de créditos de carbono. O projeto se diferencia por prever conservação por um período de 100 anos, com monitoramento e manutenção contínuos por parte da companhia.
“Queremos demonstrar que é possível restaurar a biodiversidade em larga escala de forma economicamente viável. É uma solução baseada na natureza, com valor de mercado real e benefícios ecológicos de longo prazo”, diz Antink.
Ao completar 20 anos de produção, a Veracel segue inovando em uma região de rica biodiversidade e diversidade cultural, mas também marcada por desafios sociais. A empresa reafirma seu compromisso de equilibrar produtividade com propósito.
“A sustentabilidade não é um complemento para a Veracel, é o modelo de negócios. A estabilidade, confiança e desempenho conquistados ao longo dessas duas décadas são resultado de escuta ativa, responsabilidade e parcerias com integridade”, conclui Antink.
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