Pontos de lixo acumulado, alta vegetação e buracos afetam moradores de Feira de Santana

R. Antônio Carlos Borges Junior | Foto leitor/Acorda Cidade
R. Antônio Carlos Borges Junior | Foto leitor/Acorda Cidade

De acordo com o último Censo realizado em 2022 pelo IBGE, Feira de Santana se consolida como a segunda maior cidade da Bahia, atrás apenas da capital baiana, Salvador. Entretanto, o que deveria impulsionar o progresso, infelizmente, resultou em mais transtornos.

A Rua Antônio Carlos Borges Júnior, no bairro Campo Limpo, virou um verdadeiro cartão-postal do descaso. O lixo se acumula em montes, espalhando objetos plásticos, restos de alimentos e plantas secas pela via. Além de prejudicar a paisagem urbana, a sujeira compromete a saúde pública, já que não possui rede de esgoto e apresenta água acumulada, o que pode atrair insetos transmissores de doenças e animais peçonhentos.

A Rua Pedra Azul, no bairro Pedra do Descanso, passa por um problema similar. O descarte irregular de lixo formou um grande e extenso montante. No local, encontra-se caixas de papelão, roupas e móveis velhos, materiais de plástico e outros elementos que comprometem a saúde do ambiente, aumentando os riscos de incêndio caso haja algum produto inflamável. “Daqui a uns dias será o segundo lixão da cidade”, desabafa Roque Matos, que transita pela área.

Rua Pedra Azul- Pedra do Descanso | Foto leitor/Acorda Cidade
Rua Pedra Azul- Pedra do Descanso | Foto leitor/Acorda Cidade

Moradores do bairro Caseb denunciam o estado de abandono na Rua Visconde de Mauá, principal via de acesso à Lagoa Grande. Há mais de cinco meses, um matagal se espalha ao redor do muro da via, tornando-se um local propício ao aparecimento de animais peçonhentos e impossibilitando a passagem dos pedestres no passeio, comprometendo a segurança da população. “Onde esta mato era passeio agora pedestre anda no meio da rua”, explana Romildo, morador da região.

Rua Visconde de Mauá | Foto leitor/Acorda Cidade
Rua Visconde de Mauá | Foto leitor/Acorda Cidade

Com a chegada do inverno e das chuvas, alguns bairros sofreram com o lamaçal formado nas ruas. A exemplo disso, tem a Rua Hamilton Rios, na Asa Branca. Devido a grande proporção das poças de lama, os moradores ficam impossibilitados de transitar sem se molhar. A água, que pode estar contaminada com incontáveis bactérias, traz riscos a saúde dos indivíduos, precisando, dessa forma, de medidas públicas que possam sanar o caso.

R. Hamilton Rios- Asa Branca | Foto leitor/Acorda Cidade
R. Hamilton Rios| Foto leitor/Acorda Cidade

Constantes reclamações a respeito dos buracos na cidade são realizadas por ouvintes no programa Acorda Cidade. Entre elas, a Rua 15 de Novembro, nas Baraúnas, não ficou de fora. Além de precisar de pavimentação, também sofre com alagamentos, dificultando a passagem de pedestres e motoristas.

Rua 15 de Novembro Baraúnas Foto leitor Acorda Cidade
Rua 15 de Novembro- Baraúnas | Foto leitor/Acorda Cidade

A Avenida Fernando Pinto de Queiroz, no bairro SIM, a Rua G, no bairro Muchila I, a Rua Garanhuns, do n° 940 ao n° 960, no bairro Conceição, e a Avenida Rubens Francisco Dias, no bairro Papagaio, estão cheias de buracos, dificultando o trânsito e oferecendo riscos tanto para motoristas quanto para pedestres. Moradores relatam prejuízos com veículos danificados e cobram providências urgentes da prefeitura para evitar acidentes mais graves.

Pneu danificado na Av. Fernando Pinto de Queiroz Foto leitorAcorda Cidade
Pneu danificado na Av. Fernando Pinto de Queiroz | Foto leitor/Acorda Cidade
Rua G no bairro Muchila I Foto leitorAcorda Cidade
Rua G, no bairro Muchila I | Foto leitor/Acorda Cidade
Rua Garanhuns Conceição Foto leitorAcorda Cidade
Rua Garanhuns- Conceição | Foto leitor/Acorda Cidade
Av. Rubens Francisco Dias Foto leitorAcorda Cidade
Av. Rubens Francisco Dias | Foto leitor/Acorda Cidade

Reportagem escrita pela estagiária de jornalismo Beatriz Rosado sob supervisão do jornalista Gabriel Gonçalves

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