Mosquitos ‘antidengue’ vão ser liberados no DF a partir de agosto; veja regiões onde serão lançados


Conhecidos como Wolbito, insetos não apresentam qualquer risco para a saúde dos humanos. Eles são mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia que se reproduzem e criam gerações de insetos que não transmitem Dengue, Zika e Chikungunya. Mosquitos Aedes aegypti “antidengue” vão ser liberados no Distrito Federal.
Prefeitura de Joinville/Divulgação
Mosquitos Aedes aegypti “antidengue” vão ser liberados no Distrito Federal a partir de agosto para combater a transmissão de Dengue, Zika e Chikungunya. 🦟
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Estes insetos com a bactéria Wolbachia se reproduzem e criam gerações de mosquitos que não transmitem essas doenças (entenda abaixo). 🦠
🔎 Conhecidos como Wolbito, os insetos não apresentam qualquer risco para a saúde dos humanos, aponta a Secretaria de Saúde.
As regiões onde os insetos serão liberados são:
Brazlândia
Sobradinho II
São Sebastião
Fercal
Estrutural
Varjão
Arapoanga
Paranoá
Planaltina
Itapoã
“As regiões foram selecionadas por apresentarem historicamente maior vulnerabilidade para ocorrência de casos de dengue”, afirma a Secretaria de Saúde do DF.
A liberação dos mosquitos, prevista para início de agosto, deve ocorrer até janeiro de 2026, segundo a Secretaria de Saúde do DF.
Um núcleo regional está sendo preparado para a produção dos mosquitos inoculados com a Wolbachia. A bactéria está presente naturalmente em mais de 50% dos insetos na natureza.
Como funciona a estratégia com os mosquistos “antidengue”? 🦟
O método Wolbachia, criado nos anos 80, é uma das principais tecnologias no combate à dengue e outras arboviroses.
Em 2024, completou dez anos de existência no Brasil e foi implementado em 11 municípios brasileiros, segundo a Secretaria de Saúde do DF. O Rio de Janeiro recebeu a primeira leva no país, em 2014.
A estratégia funciona da seguinte forma:
liberação de Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia para que se reproduzam com os Aedes aegypti locais
ao longo do tempo, ocorre a substituição da população de mosquitos, todos com a bactéria Wolbachia
Qual é o impacto?
Mosquito transmissor da dengue, Aedes aegypti
Freepik
Segundo a Secretaria de Saúde do DF:
Na Indonésia, na região de Yogyakarta, um estudo padrão-ouro indicou até 77% na redução dos casos de dengue.
No Brasil, em Niterói, um estudo publicado indicou que houve redução de 70% no número de casos da doença.
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