
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT)(c), entre os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasi-AP)(e), e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos- PB), durante a cerimônia de assinatura da medida provisória da reforma do setor elétrico, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), nesta quarta-feira, 21 de maio de 2025. Pelas regras propostas, beneficiários da Nova Tarifa Social de Energia não vão pagar contas de luz com faixa de consumo de até 80 kWh. A mudança foi anunciada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) em 21/05/2025
Wilton Junior/Estadão Conteúdo
A percepção no Congresso é de que a relação com o Planalto ficou totalmente estremecida após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de retomar o decreto presidencial que aumentou a alíquota do IOF, e o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao aumento no número de deputados.
Ainda nesta quinta, em uma reação às duas decisões consideradas derrotas para o Legislativo, a Câmara entrou em um momento de “racionalidade” ao aprovar, na noite dessa quarta-feira (16), uma “pauta-bomba”.
É como vem sendo chamado o projeto que inclui um crédito subsidiado que pode chegar até R$ 30 bilhões para o agronegócio com verba do Pré-Sal.
A situação começou a se agravar ainda no fim de junho, quando houve a derrota humilhante do governo com a derrubada do decreto de IOF pelo Congresso.
Desde então, ocorreram diversos momentos de tentativa de reconciliação, inclusive, com reuniões na semana passada. Mas, o entendimento é que o debate eleitoral já tomou conta do Congresso.
Tanto integrantes do Centrão como articuladores políticos do governo, consultados pelo blog, avaliam que daqui até as eleições de 2026, o clima será de “montanha-russa”. Não se trata mais de uma relação por afinidade, ou por pautas de interesses do país. Será uma relação de interesses.