Mesmo após atirar em três mulheres, delegado da PCDF é promovido
A empregada domésticva Oscelina Moura Neves de Oliveira, que foi baleada em janeiro pelo delegado da Polícia Civil do Distrito Federal Mikhail Rocha, ainda enfrenta sequelas do crime após seis meses dos disparos.
O delegado atirou contra ela, contra a esposa dele e contra uma enfermeira em 16 de janeiro deste ano. Ele tentou fugir, mas foi preso no mesmo dia (veja abaixo). Na última semana, o delegado foi promovido pela Polícia Civil.
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Segundo o marido de Oscelina de Oliveira, após o crime, ela ficou um mês internada no Hospital de Base em estado grave. Ela foi atingida nos rins, no estômago e no intestino.
A vítima usa uma bolsa de colostomia e precisa passar por exames para checar o funcionamento do intestino. Após os resultados, ela pode marcar a cirurgia para a retirada da bolsa.
Oscelina de Oliveira também não voltou a trabalhar. A família afirmou que ela não tem forças nas mãos e está com dificuldade de se equilibrar. Para pagar as contas, amigos e familiares se mobilizaram para ajudar.
Como foi o ataque
Delegado atira em esposa, empregada e enfermeira no DF
Mikhail Rocha atirou na própria esposa e na empregada de sua casa no condomínio Santa Mônica, no Jardim Botânico;
Durante o ataque no condomínio, o filho do delegado, de 7 anos, ficou ferido;
O delegado levou a criança para o Hospital Brasília, onde pediu atendimento prioritário.
Uma enfermeira solicitou que ele fizesse uma ficha para o atendimento e Mikhail disparou próximo ao pescoço da funcionária;
Após o disparo no hospital, o delegado fugiu com a criança, mas foi encontrado e preso pela Polícia Militar (PMDF) no Lago Sul. Ele foi levado para a Diretoria da Polícia Civil.
A esposa do delegado, Andréa Rodrigues Machado e Menezes, de 40 anos, e a empregada, Oscelina Moura Neves de Oliveira, de 45 anos, foram levadas para o Hospital de Base.
Delegado Mikhail Rocha.
reprodução
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