
Dia Mundial de Proteção aos Manguezais em Belém
Pescadores, marisqueiras, jovens, mulheres e apoiadores se reuniram neste sábado (26), na Escadinha do Cais do Porto, em Belém, para celebrar o Dia Mundial de Proteção dos Manguezais.
A 2ª Marcha dos Manguezais Amazônicos movimentou o espaço com rodas de conversa, intervenções culturais e um chamado coletivo:
“Cuidar dos manguezais é cuidar do clima, da vida e da justiça social”.
A costa amazônica abriga cerca de 70% dos manguezais do Brasil, formando o maior cinturão preservado do mundo.
Esses ecossistemas têm papel estratégico no combate às mudanças climáticas, podendo estocar até 20 vezes mais carbono por hectare do que florestas tropicais maduras.
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Vozes do mangue: luta e valorização
“Luto pela valorização e conservação dos nossos manguezais, e por melhores condições de vida para os extrativistas, pescadores e pescadoras. Desejo que tenham dignidade, para que produtos como mariscos e pescados sejam reconhecidos e valorizados”, afirmou Renilde Piedade, representante da Reserva Extrativista Marinha de Mocapajuba.
Dia dos Manguezais tem ato em Belém
Reprodução
“Além de fundamentais para a biodiversidade, os manguezais sustentam modos de vida e saberes tradicionais de milhares de famílias”, destacou Maura Sousa, da Rare Brasil.
Julho Verde mobiliza três estados da Amazônia
A marcha faz parte da campanha Julho Verde 2025, que promove ações em mais de 30 comunidades do Pará, Maranhão e Amapá.
Este ano, o lema é “Nosso Mangue Tem Valor com Gente!”. As atividades são organizadas por associações locais e contam com apoio da Rare Brasil e do Programa Petrobras Socioambiental, através do Pesca para Sempre.
A campanha integra também o Programa Nacional de Conservação e Uso Sustentável dos Manguezais (ProManguezal), que reconhece o conhecimento tradicional como central nessa luta.
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