Pesquisador revela evidência reveladora no mistério do Sudário de Turim após ele ter sido considerado o pano de sepultamento de Jesus

Pesquisador revela evidência reveladora no mistério do Sudário de Turim após ele ter sido considerado o pano de sepultamento de Jesus

O famoso Sudário de Turim, um dos objetos religiosos mais debatidos do mundo, está no centro de uma nova investigação científica. Um pesquisador brasileiro utilizou tecnologia moderna para analisar o tecido e os resultados sugerem uma origem diferente da tradicional crença cristã.

O sudário é um grande lençol de linho que apresenta a imagem fantasmagórica de um homem com marcas compatíveis com a crucificação descrita na Bíblia – incluindo feridas nos pulsos, nos pés e na região da cabeça, interpretadas como provenientes de uma coroa de espinhos.

Relatos históricos situam seu aparecimento por volta de 1353. Por séculos, muitos acreditaram que este seria o verdadeiro manto que envolveu o corpo de Jesus Cristo após sua morte.

O tecido de linho é considerado por alguns como tendo coberto Jesus

O tecido de linho é considerado por alguns como tendo coberto Jesus

No entanto, a autenticidade do artefato sempre gerou controvérsia. Agora, um estudo publicado na revista científica Archaeometry, liderado pelo designer digital brasileiro Cicero Moraes, especialista em reconstruções faciais históricas, traz uma perspectiva inovadora. Cicero empregou avançado software de modelagem 3D para investigar como um tecido se acomoda sobre diferentes superfícies.

O foco da pesquisa foi comparar dois cenários: o tecido drapeado sobre um corpo humano real em três dimensões e o tecido drapeado sobre uma escultura de “baixo-relevo”. Baixo-relevo é uma técnica artística onde as figuras projetam-se apenas ligeiramente de uma superfície plana de fundo, como em algumas moedas ou painéis decorativos.

Cicero realizou simulações virtuais precisas, colocando digitalmente um tecido sobre modelos 3D representando tanto um corpo humano quanto uma escultura em baixo-relevo. Ele então comparou minuciosamente os resultados dessas simulações com fotografias detalhadas do Sudário de Turim tiradas no ano de 1931.

A comparação foi reveladora. A imagem produzida quando o tecido virtual cobria o modelo de corpo humano em 3D apareceu inchada e distorcida, não correspondendo à imagem nítida e peculiar vista no sudário real. Em contraste, a simulação do tecido sobre a superfície de baixo-relevo produziu uma imagem virtual que combinou quase perfeitamente com as fotografias históricas do sudário.

Moraes descobriu que o modelo da escultura correspondia mais de perto às fotos do tecido

Moraes descobriu que o modelo da escultura correspondia mais de perto às fotos do tecido

Em comunicação com o site Live Science, Cicero Moraes explicou: “A imagem no Sudário de Turim é mais consistente com uma matriz de baixo-relevo. Tal matriz poderia ter sido feita de madeira, pedra ou metal e pigmentada (ou mesmo aquecida) apenas nas áreas de contato, produzindo o padrão observado.” Em outras palavras, o contato seletivo entre o tecido e os pontos mais altos da escultura poderia ter gerado a imagem misteriosa.

Cicero reconhece que, embora exista uma “possibilidade remota” de a imagem ser uma impressão de um corpo humano tridimensional, sua análise indica que é perfeitamente plausível que artistas ou escultores habilidosos da Idade Média, utilizando técnicas conhecidas de pintura ou baixo-relevo, tenham criado a peça.

Esta nova evidência vai ao encontro de uma análise anterior, amplamente conhecida: a datação por radiocarbono (carbono-14) realizada em 1988. Esses testes indicaram que o linho do sudário foi fabricado entre os anos de 1260 e 1390 d.C., período medieval, descartando assim sua origem no século I, na época de Jesus Cristo. O trabalho de Cicero oferece agora uma explicação técnica potencial sobre como essa imagem característica poderia ter sido produzida dentro desse período histórico.

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