Simulação chocante mostra o que acontece com seu corpo durante um jejum de 24 horas

Simulação chocante mostra o que acontece com seu corpo durante um jejum de 24 horas

Você já se perguntou o que acontece dentro do seu corpo ao passar um dia inteiro sem comer? Um jejum de 24 horas ativa diversos processos metabólicos e celulares que refletem a capacidade adaptativa do corpo humano frente à ausência de alimento, algo que fez parte da vida de nossos ancestrais ao longo da evolução.

Embora o jejum intermitente tenha ganhado popularidade como estratégia de perda de peso, a habilidade de permanecer períodos sem comer está profundamente enraizada na fisiologia humana. Em contraste com o padrão alimentar moderno — onde, segundo a pesquisadora Dra. Vicki Catenacci, da Universidade do Colorado, a média das pessoas come ao longo de cerca de 14 horas por dia — nossos antepassados enfrentavam longos intervalos sem acesso a alimentos.

Essa realidade moldou mecanismos que permitem ao corpo buscar energia de diferentes fontes e ajustar seu funcionamento conforme a disponibilidade de nutrientes.

Mas o que acontece, passo a passo, durante 24 horas de jejum?

Primeiras 4 horas: Após a digestão da última refeição, os níveis de insulina começam a cair. O corpo usa a glicose ainda presente no sangue como fonte primária de energia.

8 horas sem comer: Com a glicose circulante diminuindo, o corpo passa a usar o glicogênio armazenado no fígado e nos músculos, quebrando-o novamente em glicose para manter as funções vitais.

Por volta das 12 horas: Os estoques de glicogênio começam a se esgotar. O organismo inicia uma transição para um estado chamado cetose leve, produzindo corpos cetônicos a partir da gordura corporal. Eles se tornam uma fonte alternativa de energia, especialmente para o cérebro. Nessa fase, é comum haver alterações na sensação de fome e nos níveis de energia, que variam de pessoa para pessoa.

Após 16 horas: Começa a aumentar a atividade de um processo celular conhecido como autofagia. Trata-se de um mecanismo pelo qual o corpo identifica e recicla componentes celulares danificados ou disfuncionais. Segundo a Cleveland Clinic, esse processo pode ajudar a remover proteínas alteradas e estruturas celulares envelhecidas. Embora a autofagia comece a se intensificar a partir de 16 horas, seu pico geralmente ocorre entre 24 e 48 horas de jejum, e a intensidade varia entre indivíduos.

Completando 24 horas: A gordura continua sendo a principal fonte de energia por meio da produção de corpos cetônicos. A sensibilidade à insulina tende a melhorar e há indícios de redução de alguns marcadores inflamatórios no corpo, especialmente em pessoas com sobrepeso ou distúrbios metabólicos. No entanto, os efeitos do jejum prolongado podem ser diferentes entre indivíduos e dependem do contexto clínico, histórico alimentar e nível de atividade física.

Essas adaptações mostram como o corpo humano responde à ausência de alimento de forma organizada, ativando vias metabólicas alternativas e mecanismos de reparo celular. Embora promissores, esses efeitos ainda estão sendo amplamente estudados, e o jejum prolongado não é indicado para todos. A orientação de um profissional de saúde é essencial antes de iniciar práticas desse tipo, especialmente para quem tem condições médicas ou faz uso contínuo de medicamentos.

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