
Os Estados Unidos decidiram elevar de forma significativa a pressão contra Nicolás Maduro. Nesta quinta-feira, 7 de agosto, a procuradora-geral Pamela Jo Bondi anunciou que a recompensa oferecida por informações que levem à prisão do presidente da Venezuela subiu para US$ 50 milhões, o equivalente a quase R$ 300 milhões.
A relação entre Washington e Maduro é marcada por tensões constantes. Conhecido por seu discurso anti-imperialista, o líder venezuelano frequentemente coloca os EUA como alvo de suas declarações mais duras.
A legitimidade de seu governo é amplamente contestada por diversos países, que apontam indícios de fraude nas últimas eleições. Tanto o atual presidente norte-americano, Donald Trump, quanto seu antecessor, reconhecem o opositor Edmundo González como o verdadeiro vencedor do pleito.
A decisão de aumentar a recompensa ocorreu após a Administração de Repressão às Drogas (DEA) apreender cerca de 30 toneladas de cocaína. Segundo Bondi, essa carga teria ligação direta com Maduro, acusado pelo governo americano de liderar um cartel, embora não haja provas conclusivas apresentadas publicamente.
Antes da nova medida, a oferta era de US$ 25 milhões. Ao dobrar o valor, o governo dos EUA deixa claro que pretende intensificar a perseguição internacional contra o presidente venezuelano, prometendo que ele não escapará da Justiça sob a atual administração.
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