
Shawn Layden, ex-presidente da PlayStation, voltou a criticar duramente os serviços por assinatura, afirmando que o modelo “transforma desenvolvedores em escravos assalariados”.
A fala surgiu em meio a uma análise do GamesIndustry.biz sobre os efeitos da inflação no consumo de games, e colocou o Game Pass no centro de um debate sobre sustentabilidade criativa.
Xbox Game Pass vira alvo de crítica por desvalorizar o trabalho criativo
A declaração de Shawn Layden é direta: modelos como o Game Pass colocam pressão constante sobre estúdios, que precisam entregar resultados rápidos, previsíveis e baratos. Isso, segundo ele, sufoca a originalidade.
Ele defende que o trabalho dos criadores deve ser tratado com mais respeito e que a percepção do público sobre o valor dos jogos está sendo diluída por sistemas onde tudo parece “descartável”.
Mat Piscatella e Piers Harding-Rolls também participaram do debate e reforçaram que a indústria está sentindo os efeitos de uma economia fragilizada, onde até jogos de qualidade têm dificuldade para se destacar.
Fortnite, Roblox e serviços dominam o tempo dos jogadores
O levantamento indica que os consumidores estão jogando menos títulos novos e concentrando tempo em experiências já consolidadas, como Fortnite, Roblox e assinaturas como o Game Pass.
O aumento no preço de jogos premium para US$ 80, combinado à avalanche de opções gratuitas, fez com que muitos jogadores deixassem de “arriscar” em novos lançamentos.
Com isso, até jogos com grande orçamento estão sendo deixados de lado. Layden defende uma mudança urgente na forma como a indústria remunera e respeita os criadores.
Você acha que serviços como o Game Pass realmente ameaçam a liberdade criativa? Fala com a gente nos comentários!
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