Taxa de desemprego no Espírito Santo é a menor desde 2012

carteira de trabalho digital
No Brasil,  o percentual de empregados com carteira assinada no setor privado é de 74,2%. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A taxa de desemprego (desocupação) no Espírito Santo, no segundo trimestre de 2025, é a menor taxa registrada desde o início da série histórica, em 2012. Ela teve uma queda de 0,9 ponto percentual, chegando ao resultado de 3,1%, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

Já a população desocupada estimada é de 65 mil pessoas, apresentando queda de 21,8% (o que corresponde a 18 mil pessoas a menos) em relação ao trimestre anterior. Além disso, apresentou uma queda de 32,7%, ou seja, 32 mil pessoas a menos, em relação ao segundo trimestre de 2024.

Também no Estado, o número de desalentados (pessoas acima de 14 anos sem ocupação e que não buscam trabalho) é de 18 mil pessoas, a população ocupada foi estimada em 2,039 milhões de pessoas e a população fora da força de trabalho foi estimada em 1,261 milhão de pessoas.

Todos os três dados permaneceram estáveis em relação ao semestre anterior. Porém, as pessoas fora da força de trabalho tiveram um aumento de 8% em relação ao segundo trimestre de 2024, o que corresponde a 93 mil pessoas a mais.

Como está o Brasil?

No país, a taxa de desocupação também é a menor da série histórica, chegando a 5,8%. Frente ao 1º trimestre de 2025, a taxa de desocupação caiu em 18 das 27 Unidades da Federação e ficou estável nas outras nove.

As maiores taxas são de Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%). Enquanto as menores foram de Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%).

A taxa é de 4,8% para os homens e 6,9% para as mulheres. Por cor ou raça, essa taxa ficou abaixo da média nacional para os brancos (4,8%) e acima para os pretos (7,0%) e pardos (6,4%).

Para as pessoas com ensino médio incompleto (9,4%) a desocupação é maior que as dos demais níveis de instrução analisados. Já para as pessoas com nível superior incompleto, é de 5,9%, quase o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

Taxa de subutilização

A taxa composta de subutilização – percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada – é de 14,4%.

Os estados brasileiros com maiores taxas foram Piauí (30,2%), Bahia (27,0%) e Sergipe (26,0%). Enquanto Santa Catarina (4,4%), Mato Grosso (6,8%) e Espírito Santo (7,1%) tiveram os menores valores.

Além disso, 1,3 milhão de pessoas que procuravam trabalho durante dois anos ou mais, o menor contingente da série para um segundo trimestre desde 2014 (1,2 milhão).

O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) do país no segundo tri de 2025 foi de 2,5%. Maranhão (9,3%), Piauí (7,1%) e Alagoas (6,9%) tem os maiores percentuais, enquanto os menores estão em Santa Catarina (0,3%) e Mato Grosso do Sul (0,8%). A seguir, estão Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e São Paulo (os cinco com 0,9%).

Carteira assinada e informalidade

No Brasil, o percentual de empregados com carteira assinada no setor privado é de 74,2%. Os maiores percentuais estão em Santa Catarina (87,4%), São Paulo (82,9%) e Rio Grande do Sul (81,2%), e os menores, no Maranhão (53,1%), Piauí (54,5%) e Paraíba (54,6%).

Além disso, o percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria equivale a 25,2%. Os maiores percentuais são de Rondônia (35,3%), Maranhão (31,8%) e Amazonas (30,4%) e os menores, do Distrito Federal (18,6%), Tocantins (20,4%) e Mato Grosso do Sul (21,4%).

A taxa de informalidade nacional da população ocupada é de 37,8%. As maiores taxas ficaram com Maranhão (56,2%), Pará (55,9%) e Bahia (52,3%) e as menores, com Santa Catarina (24,7%), Distrito Federal (28,4%) e São Paulo (29,2%).

Rendimento mensal habitual

O rendimento real mensal habitual é de R$ 3.477. Houve alta nas duas comparações: frente ao trimestre anterior (R$ 3.440) e ante o mesmo trimestre de 2024 (R$ 3.367).

Na comparação trimestral, o Sudeste (R$ 3.914) foi a única região com alta significante do rendimento, enquanto nas demais houve estabilidade. Frente ao 2º trimestre de 2024, o rendimento cresceu no Sudeste e no Sul (R$ 3.880), com estabilidade nas demais regiões.

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