EUA enviarão mais de 4 mil tropas para América Latina

EUA enviarão mais de 4 mil tropas para América Latina

Os Estados Unidos estão movendo peças importantes no tabuleiro militar do Caribe e da América Latina. Mais de 4.000 fuzileiros navais e membros da Marinha seguem em direção às águas da região, segundo a CNN. A missão declarada é combater os cartéis de tráfico de drogas. Essa é a maior mobilização desse tipo na área em tempos recentes.

A espinha dorsal da força é o Grupo Anfíbio Pronto (ARG) de Iwo Jima. Ele integra o poderoso navio de assalto anfíbio USS Iwo Jima. Junto vai a 22ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros Navais. Dois outros navios importantes completam o grupo: o USS Fort Lauderdale e o USS San Antonio. O destino exato ainda não foi anunciado oficialmente.

Mas a operação vai muito além dos fuzileiros. Fontes de defesa revelam um reforço impressionante. Um submarino de ataque nuclear se junta à frota. A vigilância aérea ganha força com aeronaves adicionais de reconhecimento P-8 Poseidon. Vários destróieres modernos e um cruzador de mísseis guiados também estão sendo enviados. Todo esse poderio fica sob a responsabilidade do Comando Sul dos EUA.

Autoridades descrevem o movimento como uma demonstração de força. O objetivo principal, por enquanto, parece ser enviar uma mensagem clara aos cartéis. Um funcionário ressaltou que a ação não significa ataques imediatos. Ela visa mostrar a capacidade militar dos EUA na região. O presidente Trump teria uma gama ampla de opções militares à disposição, se necessário.

A decisão, porém, levanta dúvidas dentro do próprio sistema de defesa. Especialistas questionam se os fuzileiros navais são a força ideal para interceptar drogas. Eles não têm treinamento específico para essa tarefa. Se interceptações se tornarem parte da missão, dependerão fortemente da Guarda Costeira dos EUA. Tradicionalmente, as Unidades Expedicionárias focam em operações de combate e evacuações de grande porte.

O contexto mais amplo envolve preocupações com segurança nacional. Uma fonte ligou os reforços ao combate de “organizações narcoterroristas” designadas na região. Esses grupos representariam uma ameaça direta aos EUA. A movimentação segue uma tendência de reposicionar recursos militares no hemisfério ocidental.

Em março, destróieres já haviam sido enviados para apoiar o Comando Norte perto da fronteira EUA-México. Os novos recursos reforçarão o Comando Sul por vários meses. Essa estratégia alinha-se com um memorando do início do ano. O então secretário da Defesa interino, Patrick Shanahan, definiu prioridades. Proteger a pátria e “selar as fronteiras” contra ameaças como tráfico de drogas e migração ilegal estavam no topo.

O memorando também pedia opções militares para garantir acesso americano ao Canal do Panamá. Isso sugere que a operação atual pode ter objetivos múltiplos. Combater os cartéis de drogas e proteger interesses estratégicos vitais caminham juntos. Os navios e soldados já estão a caminho. Sua presença promete alterar a dinâmica de segurança em águas latino-americanas.

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