Meta e FDC lançam terceira fase de estudo para mapear o valor real da IA para as empresas brasileiras

A Meta e a Fundação Dom Cabral (FDC) convidam CEOs e líderes empresariais a contribuírem com a nova edição do Estudo sobre Inteligência Artificial Aplicada à Estratégia. Com o objetivo de entender como a Inteligência Artificial está sendo implementada nas empresas brasileiras e, principalmente, se está gerando valor real para os negócios, os interessados podem participar através de formulário disponívelno link até o dia 22/08.

Com o mote “Power AI: da eficiência à disrupção”, a terceira edição do Estudo sobre Inteligência Artificial Aplicada à Estratégia pretende aprofundar a análise feita na edição anterior, que questionava se a tecnologia era apenas uma tendência ou já uma realidade. Agora, a proposta é mensurar resultados concretos e mapear os principais avanços, desafios e práticas de gestão relacionadas ao uso da IA no ambiente corporativo, focando na estratégia das empresas e o valor real da IA.

“A nova edição traz inovações importantes, como a análise da governança da IA, estrutura dos times dedicados, métricas de sucesso, distribuição orçamentária e o papel da liderança na criação de uma cultura orientada à experimentação e ao impacto”, diz Hugo Tadeu, diretor do Núcleo de Inovação, Inteligência Artificial e Tecnologias Digitais da FDC.

A expectativa da Meta e da FDC é ampliar a participação de empresas de diferentes setores e portes, consolidando uma base de dados qualificada sobre o uso da IA no país. O relatório completo está previsto para ainda este ano, com comparativos em relação à edição anterior e recomendações práticas para o fortalecimento da agenda digital nas organizações.

“Nesta terceira edição do Meta DXi, queremos mensurar o valor que a inteligência artificial está entregando para os negócios. A edição passada mostrou que, embora a maioria das empresas já reconhecesse a IA como estratégica, a aplicação ainda era superficial e pouco estruturada. Agora, nosso objetivo é aprofundar a análise, mapeando os avanços e oferecer um retrato fiel de como a IA está sendo implementada, seus resultados concretos, governança, orçamento, cultura e liderança. É hora de entender o impacto real desta tecnologia transformadora nas companhias brasileiras”, afirma Telmo Costa, CEO da Meta.

A última edição

Em 2024, o estudo ouviu mais de 200 empresas brasileiras que, juntas, somam R$ 700 bilhões em faturamento e revelou que 95% consideravam a inteligência artificial uma necessidade estratégica. No entanto, apenas 14% acreditavam estar tratando o tema de forma adequada, com a maioria das empresas ainda em estágio inicial de adoção. As aplicações mais comuns eram chatbots (70%) e análises preditivas (62%), refletindo uma busca por soluções de rápida implementação e impacto imediato. A IA generativa, por sua vez, ainda era pouco explorada (5%).

Apesar do potencial transformador, os principais entraves para a ampliação do uso de IA eram a falta de conhecimento técnico (48%), custos elevados (17%) e desafios de integração com sistemas existentes (15%). O foco estava na eficiência operacional (47%) e redução de custos (18%), com pouco espaço ainda para inovações mais disruptivas. O estudo alertou que, para destravar avanços mais robustos, era essencial estruturar metas, orçamentos e investir em capacitação, além de alinhar a tecnologia à estratégia do negócio com atenção especial à segurança e privacidade de dados.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.