
Uma jovem grávida no Reino Unido enfrentou uma situação que começou como uma alegria e se transformou em uma luta pela vida. Sophia Yasin, de 29 anos, esperava seu primeiro filho com o marido, Lewis Osborn. A gravidez, descoberta em junho, parecia normal a princípio.
Os primeiros meses foram marcados por sintomas intensos. Sophia sentia enjoos constantes, suores noturnos e uma coceira incômoda pelo corpo. Ela acreditava que se tratava apenas de um desconforto forte, porém comum, em uma primeira gestação. Profissionais de saúde a tranquilizaram, dizendo que eram reações normais do primeiro trimestre e que deveriam melhorar em breve.
Aos três meses e meio de gravidez, porém, a situação tomou um rumo dramático. Sophia desmaiou enquanto trabalhava, em setembro do ano passado. Ela foi rapidamente levada para um hospital. A primeira suspeita dos médicos foi de que ela tinha pneumonia.

Sophia e seu marido (SWNS)
Exames mais detalhados, incluindo uma biópsia, revelaram a verdadeira e chocante causa dos seus problemas. Um tumor cancerígeno de crescimento acelerado se alojava em seu mediastino, a área entre os pulmões. O tumor estava localizado sobre o coração e já tinha um tamanho quase igual ao do próprio órgão.
O diagnóstico foi de linfoma não-Hodgkin de células B, um tipo agressivo de câncer. A notícia colocou Sophia e sua família diante de uma decisão devastadora. Para que ela pudesse iniciar o tratamento de quimioterapia com urgência, foi necessário interromper a gravidez. Havia um grande risco de o bebê não sobreviver ao tratamento ou desenvolver sérias complicações.
Sophia recebeu apenas algumas horas para decidir. Aos 15 semanas de gestação, ela foi induzida e deu à luz sua filha, a quem deu o nome de Kainaat Pearl. Ela descreve a filha como absolutamente linda e muito pequena. O parto foi seguido imediatamente pelo início de uma intensa batalha contra o câncer.

Seu diagnóstico significou que ela teve que interromper a gravidez (SWNS)
A vida de Sophia mudou completamente em pouquíssimo tempo. Ela passou de planejar o enxoval e o quarto do bebê para escolher perucas, prevendo a perda de cabelo. Em suas próprias palavras, ela perdeu o cabelo, o bebê e a vida que conhecia. Sophia entrou em um modo de luta pela sobrevivência, precisando conciliar o luto pela perda da filha com a dura rotina de seis ciclos de quimioterapia.
Há, no entanto, um aspecto crucial que a própria Sophia ressalta. Ela acredita que, por estar grávida, seus sintomas foram priorizados e investigados com mais rapidez. Foi a gestação que possibilitou a descoberta do câncer a tempo de ser tratado.
O tratamento foi bem-sucedido. Em janeiro deste ano, Sophia recebeu a confirmação de que está em remissão, livre da doença. Para marcar a data do seu diagnóstico, ela organizou uma caminhada solidária de 7 quilômetros para arrecadar fundos para a Lymphoma Action, uma instituição de apoio. Ela declarou que cada passo da caminhada será em homenagem à sua bebê e a todas as pessoas que foram perdidas para a doença.

Felizmente, ela agora está em remissão e espera ter outro bebê no futuro (SWNS)
Em uma página de arrecadação de fundos, Sophia escreveu sobre a experiência. Ela contou que seu mundo mudou para sempre no último verão. O que deveria ser um dos momentos mais felizes de sua vida se tornou uma luta pela sobrevivência, junto com a dor de ter que se despedir de Kainaat Pearl. Ela destacou que, mesmo em remissão, os efeitos do câncer ainda estão presentes, tanto no seu corpo quanto no luto que carrega todos os dias.
Quanto ao futuro, Sophia nutre a esperança de poder tentar ser mãe novamente. Os médicos a orientaram a aguardar pelo menos dois anos antes de uma nova gravidez, para reduzir significativamente o risco de o câncer voltar.
Esse Mulher grávida de 29 anos achou que estava com enjoo matinal antes de ser diagnosticada com câncer de rápido crescimento foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.