A cesta básica ficou mais barata em 15 das 27 capitais do país em julho, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (20) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A pesquisa foi realizada em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e, pela primeira vez, reúne dados sobre os preços de itens essenciais em todas as capitais do país. Até então, ela pesquisava 17 das 27 capitais.
Segundo o Dieese, em julho, as quedas mais relevantes do preço da cesta básica ocorreram em Florianópolis (-2,64%), Curitiba (-2,40%), Rio de Janeiro (-2,33%) e Campo Grande (-2,18%). Já as maiores altas ocorreram em capitais do Nordeste: Recife (2,80%), Maceió (2,09%), Aracaju (2,02%) e João Pessoa (1,86%).
Ainda de acordo com o levantamento, o barateamento da cesta básica está ligado principalmente à redução dos preços do arroz, feijão, café em pó e carnes.
O preço do quilo do arroz caiu em quase todas as cidades, exceto no Recife (0,65%). Em Porto Velho, a queda foi de 7,15%; em Palmas, de 5,29%; e em Florianópolis, 5,04%
O preço do feijão ficou mais baixo em 24 das 27 capitais, de junho para julho de 2025. Houve queda de 6,94% em Vitória e de 5,23% em Florianópolis.
O café ficou mais barato em 21 capitais, com destaque para as quedas de Belo Horizonte (-8,17%) e Teresina (-3,99%).
Já a carne bovina ficou mais barata em 16 capitais e mais cara em 11. Houve aumento em Boa Vista (2,08%) e em Salvador (1,80%), e queda de até 2,91%, registrada em Belém.
São Paulo é a capital do país com a cesta básica mais cara: R$ 865,90. Lá, ela custa 61,67% de um salário mínimo (R$ 1.518). Em Aracaju, a cesta básica é a mais barata do país, custando R$ 568,52, o equivalente a 40,49% do salário mínimo.
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