Piloto da Air India “disse palavras sinistras ao copiloto na decolagem” antes de acidente fatal que matou 260 pessoas

Piloto da Air India "disse palavras sinistras ao copiloto na decolagem" antes de acidente fatal que matou 260 pessoas

Imagine um gigante de metal, um Boeing 767, desprendendo-se da pista do Aeroporto de Ahmedabad num dia de junho. Tudo parece normal até que, subitamente, o rugido poderoso de seus motores se transforma num silêncio assustador.

O que se seguiu foi uma tragédia de proporções imensas: o avião caiu sobre uma república estudantil do BJ Medical College, ceifando a vida de 260 pessoas – 241 a bordo e 19 em terra. Apenas uma alma sobreviveu milagrosamente, Vishwash Kumar Ramesh. Mas o que aconteceu nos instantes anteriores ao desastre?

Um relatório preliminar lançou uma luz perturbadora, porém cheia de dúvidas, sobre os momentos finais na cabine de comando. A investigação aponta para um evento crítico e inexplicável: os interruptores que controlam o fornecimento de combustível para os dois motores principais foram movidos para a posição “CORTE” (CUTOFF).

O detalhe mais arrepiante? O relatório afirma que nenhum dos dois pilotos – o Capitão Sumeet Sabharwal e o Primeiro Oficial Clive Kunder – parece ter feito isso intencionalmente. Como então os interruptores mudaram de posição?

As gravações da cabine (CVR) revelam um diálogo tenso e confuso. Fontes familiarizadas com o conteúdo dessas gravações revelaram ao jornal Corriere della Sera uma troca de palavras particularmente enigmática. Pouco antes da decolagem, o Capitão Sabharwal teria dito ao Primeiro Oficial Kunder: “O avião está em suas mãos”. Embora seja prática relativamente comum o primeiro oficial realizar a decolagem sob supervisão do capitão, a escolha das palavras, no contexto do que veio depois, ganha um peso sombrio.

A sequência de eventos técnicos, reconstruída a partir dos dados do gravador de voo (FDR), é precisa e fria. Os interruptores de corte de combustível do Motor 1 e do Motor 2 foram movidos para CORTE um após o outro, com apenas 1 segundo de diferença. Imediatamente, o fornecimento vital de combustível cessou. Os motores, que estavam no auge da potência para a subida, começaram a perder rotação (N1 e N2 diminuíram). O gigante de metal começou a perder força e altitude de forma catastrófica.

O caos se instaurou na cabine. As gravações capturam um dos pilotos perguntando ao outro: “Por que você cortou?”. A resposta imediata foi um negativa: “Eu não fiz isso!”. A acusação e a negação ecoavam no espaço confinado, enquanto a aeronave perdia altura rapidamente. Em um esforço desesperado para recuperar os motores, alguém moveu os interruptores de volta para “FUNCIONAMENTO” (RUN), primeiro para o Motor 1 e, cerca de 4 segundos depois, para o Motor 2.

Quando isso acontece em voo, o sistema computadorizado de controle dos motores (FADEC) tenta automaticamente um processo de religamento e recuperação da potência. Houve uma breve e frágil esperança? Talvez. Pouco após a tentativa de religar o segundo motor, um dos pilotos transmitiu o sinal de socorro mais urgente: “Mayday, Mayday, Mayday!”. Mas já era tarde demais. Os controladores de tráfego aéreo observaram, impotentes, a trajetória descendente terminando tragicamente fora dos limites do aeroporto.

O impacto foi devastador. A aeronave se chocou contra cinco prédios da república estudantil, causando danos estruturais enormes e deflagrando um intenso incêndio. A força da colisão e o fogo subsequente destruíram completamente o avião. A Air India, diante dos terríveis achados preliminares, reiterou seu apoio às famílias enlutadas e aos afetados pela tragédia, mantendo o luto pela imensa perda.

A investigação continua, buscando desvendar o mistério central: quem, ou o quê, moveu os interruptores de combustível, condenando o voo AI171 ao seu destino final? As palavras do capitão ecoam agora como um enigma sem resposta imediata.

Esse Piloto da Air India “disse palavras sinistras ao copiloto na decolagem” antes de acidente fatal que matou 260 pessoas foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.

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