A Associação Comunitária dos Moradores de Jacu (ACMJ), entrou em contato com o Acorda Cidade para registrar uma denúncia que vem afligindo a rotina dos moradores de toda a comunidade. Segundo a associação, a estrada que liga a comunidade Jacu à comunidade Candeia Grossa, encontra-se em precárias condições de tráfego.
O apelo é para que as autoridades tomem as providências necessárias para melhorar as condições do local que está cheio de lama, segundo a associação, por conta de uma motoniveladora que passou no local durante o período chuvoso.
A Associação emitiu uma nota em que menciona que nem o transporte público está conseguindo realizar o trajeto completo no local.
“A situação chegou a um ponto crítico. O ônibus da empresa Rosa (Linha 052), que realiza o transporte público na região, atendendo às comunidades de Jenipapo, Alecrim Miúdo, Candeia Grossa e Jacu, três vezes no trecho entre Jacu e Candeia Grossa. Como consequência, a empresa precisou encurtar o itinerário, deixando de atender a Praça do Jacu nos dias de chuva. Nesses casos, o veículo passa a retornar do campo de futebol ou da curva da Palmeira.”
Os transtornos têm prejudicado estudantes, trabalhadores e idosos que dependem do transporte público. A comunidade reivindica a aplicação de cascalho de melhor qualidade e a compactação no trecho mais crítico da estrada (da Curva da Palmeira até a praça do Jacu).
Eles explicam que a medida é necessária para garantir segurança e condições adequadas de tráfego, especialmente durante os períodos chuvosos.
O Acorda Cidade conversou com o Secretário Municipal de Mobilidade Urbana, Sérgio Carneiro, que informou lamentar a situação, e declarou que alguns casos fogem do controle das autoridades.
“De fato, não existe estrada rural boa neste período de chuva em nenhum lugar. A Soma tem trabalhado incessantemente na conservação e melhoria dessas estradas, mas nós precisamos, até para encascalhar, que o tempo esteja estiado, que haja um sol para que as estradas sejam reparadas. Muitas vezes você repara num dia, chove e põe a perder todo o trabalho feito no dia anterior.”
Sobre as rotas dos ônibus coletivos, o secretário afirmou que os transportes também têm sofrido degradação devido às condições climáticas.
“As garagens das duas empresas de ônibus estão trabalhando 24 horas por dia, no nível de estresse até dos seus trabalhadores. Já começa a faltar até peças no estoque, porque os ônibus também quebram, devido a essas situações provocadas pelas chuvas. Na zona rural nós temos o problema de que não são só os buracos causados pela chuva, mas a possibilidade de atolamento. Então tem lugares que o ônibus não entra.”
Sobre os prejuízos que acometem os trabalhadores e estudantes, o secretário afirmou que é necessário a compreensão de todos pela situação.
“Nós pedimos ao patronato da cidade, aos empresários, patrões e às escolas que tenham compreensão com seus trabalhadores e com os alunos, porque de fato as chuvas transtornam a cidade como um todo. e esperamos que no mais breve espaço de tempo possível nós consigamos resolver algumas dessas situações.”
O secretário Sérgio Carneiro acrescentou que a Semob, SMT e Soma está realizando um trabalho integrado para amenizar os transtornos ao longo do período chuvoso.
“Nós pedimos desculpas aos moradores, infelizmente é um transtorno que nós da Semob temos que lidar. Entretanto, não vamos assegurar que vamos resolver todos, enquanto a chuva não der uma trégua e nós possamos resolver com o sol algumas dessas situações”, conclui o secretário.
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