Irmãos adolescentes denunciam estupro durante carona em Colatina

Viatura Polícia Militar PMES
Foto: Thiago Soares/Folha Vitória

Dois irmãos adolescentes, de 17 e 12 anos, denunciaram terem sido estuprados por uma mulher trans durante uma carona, em Colatina, região Noroeste do Espírito Santo, na madrugada de domingo (27).

De acordo com os adolescentes, que são irmãos, em depoimento à Polícia Militar, eles voltavam de uma festa, que ocorreu na antiga praça de eventos, por volta de 1h30. Enquanto caminhavam, um automóvel se aproximou deles.

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A mulher, que estava ao volante, teria oferecido uma carona aos menores, que recusaram e seguiram no sentido do terminal de ônibus, mas foram abordados uma segunda vez.

Segundo os adolescentes, o menor de 12 anos teria entrado no carro, pois teria se cansado de andar, sendo logo acompanhado pelo irmão mais velho, que notou que a condutora seria uma mulher trans.

Importunação e abuso durante trajeto

Segundo o adolescente de 17 anos, durante o trajeto, a suspeita começou a importunar os menores com assuntos pornográficos e sexuais. O assédio começou a se intensificar, segundo o adolescente.

O jovem chegou a pedir para que a condutora parasse o carro, o que não foi atendido. A mulher levou os menores para uma rua sem saída, nas proximidades do Hospital Santa Casa, no bairro Padre José de Anchieta.

Neste momento, ela teria tirado a bermuda do menor de 12 anos e abusado dele. Ela também teria obrigado o adolescente de 17 anos a fazer sexo oral nela.

Ainda segundo os menores, a suspeita teria obrigado o garoto de 12 anos a praticar penetração sem preservativo.

Após o abuso, a suspeita teria prosseguido até a Avenida Silvio Avidos, na praça da Igreja Católica, no bairro São Silvano, e deixou os irmãos lá a pé.

O adolescente de 17 anos disse que a condutora do veículo havia enviado uma solicitação de amizade em uma rede social no domingo (27), momento que o reconheceu e visualizou o nome social.

Polícia Militar realiza buscas por suspeita

A Polícia Militar conseguiu identificar o nome de registro da suspeita e buscas foram realizadas, mas ninguém foi detido.

Já a Polícia Civil informou que caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente e ao Idoso (DPCAI) de Colatina. Por envolver menor de idade, o caso segue sob sigilo.

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