
Após audiência de custódia realizada nesta sexta-feira (18), a Justiça decidiu manter a prisão da advogada presa na última quinta-feira (17) durante a Operação Skywalker, em Feira de Santana. Ela é suspeita de envolvimento com organizações criminosas.
A advogada já havia sido presa em abril, junto com um policial militar da reserva. Em maio, a Justiça concedeu a ela prisão domiciliar, medida que agora foi revogada.
Segundo o advogado de defesa, Caio Menezes, a juíza responsável pela audiência não analisou o pedido para que a advogada continuasse em prisão domiciliar.
“Na audiência de custódia foi deliberada sobre três pessoas que estão envolvidas na operação. A juíza manteve as prisões preventivas expedidas pelo juízo plantonista. Não analisou o pedido da defesa com relação à manutenção da prisão domiciliar. A defesa vai tomar as medidas cabíveis”, afirmou ao Acorda Cidade.
A advogada foi encaminhada novamente para a carceragem da Polícia Civil, na Coordenadoria Regional de Polícia Civil (1ª Coorpin). O advogado questionou a falta de uma sala de estado maior, como previsto em lei, e aguarda providências do Estado ou uma nova decisão judicial.
“Ela retorna agora para a carceragem da polícia civil na 1ª Coopin, não há sala de estado maior, não há um estabelecimento condigno, conforme prevê a lei, para o recebimento dela, a gente aguarda que consigamos reverter a situação de alguma maneira ou que o estado providencie um local adequado. No momento é só isso.”
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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