
Kit utilizado para coleta de amostra de DNA
MPE-TO/Divulgação
Parentes de pessoas desaparecidas no Tocantins vão poder coletar amostras de material genético que será utilizado para ampliar as buscas em território nacional. A ação inicia nesta terça-feira (5) e vai até 15 de agosto com pontos de coleta em 12 cidades.
A coleta será feita no Laboratório Genético Florence, em Palmas, e nos Institutos Médicos Legais de cada cidade. Os dados coletados serão usados pela Delegacia Especializada de Polícia Interestadual, Capturas e Desaparecidos (Polinter) nas investigações.
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Para participar é necessário que o familiar interessado tenha um boletim de ocorrência de desaparecimento, registrado em qualquer unidade federativa, e apresente seus próprios documentos pessoais.
“A doação é feita apenas uma vez, mas fortalece toda a rede de bancos, permitindo o cruzamento nacional dos dados para ajudar a localizar essas pessoas”, explicou Beatriz Marques Figueiredo, representante do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A preferência é por parentes de descendência ou ascendência direta, como os pais ou filhos. Na ausência destes, a coleta pode ser feita com irmãos ou até por objetos de uso pessoal, como escovas de dentes ou pentes.
Confira os endereços de coleta
Araguatins — Rua Quintino Bocaiúva, nº 206, Centro;
Araguaína — Rua Guanabara, Nº 100, Setor Urbano;
Arraias — Rua da Independência, Quadra 21, lote 01, Centro;
Colinas do Tocantins — Rua São João, QdA, Lt 16, Nº 604, Setor Santo Antônio;
Dianópolis — Rua Nilo Rodrigues de Santana, nº 200, Setor Novo Horizonte (Prédio do Detran);
Guaraí — Av. Paraíba esq. c/ Av. Pará, Nº1265, Bairro Norte Rodoviário;
Gurupi — Rua A, Qd 06, Nº 281, Setor Cruzeiro;
Natividade — Rua Dr. Zacarias, Qd 31, Lote 7-A, Setor Nova Esperança;
Palmas — Laboratório de Genética Forense Quadra 304 Sul, Avenida NS 04, lote 02 (ao lado do IML);
Paraíso do Tocantins — Rua Carlos Gomes, Nº 1010, Setor Jardim Paulista;
Porto Nacional — Av. Antônio Aires Primo, S/N, Sala 03, Centro;
Tocantinópolis — Rua Paraíba, S/N, Setor Rodoviário.
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O chefe do Laboratório de Genética Forense, Marciley Alves Bastos, explica que o processo de coleta é indolor. “A coleta é simples e indolor, realizada com uma esponja que é inserida na parte interna da bochecha. Não é necessário nenhum preparo prévio, como jejum. O material coletado será usado exclusivamente na busca por pessoas desaparecidas, não sendo utilizado para nenhum tipo de confronto policial”, afirmou.
A Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas de 2025 é uma iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) em parceria com as Secretarias de Segurança Pública dos 26 estados e do Distrito Federal. No Tocantins, a coordenação da campanha está sob responsabilidade do delegado Luciano Cruz.
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