Alertas de desmatamento na Amazônia sobem 4%; Cerrado teve queda de 20%


Agentes do Ibama flagraram desmatamento ilegal em áreas do Projeto de Assentamento Chapadão
Ibama / Divulgação
O acumulado de alertas de desmatamento na Amazônia Legal teve aumento de 4% na temporada 2024/2025, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados nesta quinta-feira (7). O governo ressalta que esse é o 2º menor resultado da série histórica.
A medição para o Cerrado apresentou queda de 20%. No Pantanal , a diminuição foi de 72% no desmatamento e queda de 9% nos focos de incêndio.
Os dados são do sistema Deter, que leva em conta os alertas de desmatamento. Ele produz sinais diários de alteração na cobertura florestal e os dados mostram o tamanho das áreas identificadas pela ferramenta de agosto de 2024 a julho de 2025.
📉 Na temporada anterior (agosto de 2023 a julho de 2023), a área sob alerta de desmatamento na Amazônia foi de 4.321 km2. Na série histórica, o ano com maior total de alertas foi 2020, quando 9.216 km2 estavam sob alertas de desmatamento.
“Na Amazônia, temos quase um empate com o ano passado. O lado ruim é que interrompeu o ciclo de queda nos alertas de desmatamento que o governo vinha gerando. Mas poderia ser pior, se o Ibama não tivesse agido firmemente com os embargos sobre desmatamentos ilegais. De qualquer maneira, continuamos com muita Amazônia sendo devastada todos os anos, uma realidade impulsionada por forças como o Congresso, os governo locais e até mesmo setores dentro do próprio governo”, comenta Marcio Astrini, do Observatório do Clima.
Desmatamento volta a crescer na Amazônia
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