
Mark Sevillano Jr. parecia finalmente virar a página. Depois de anos turbulentos, incluindo um divórcio em 2021 enquanto terminava sua licenciatura, 2024 surgiu como um novo começo. Aos 41 anos, morador de Santa Fe Springs, Califórnia, ele decidiu priorizar a saúde. Academia três vezes por semana e alimentação equilibrada entraram na rotina. Os resultados positivos começavam a aparecer.
Mas uma sensação estranha interrompeu essa fase promissora. Mark passou a sentir dificuldade para engolir alimentos. Mesmo comendo melhor, o simples ato de engolir tornou-se incômodo. Um gole de água ajudava a empurrar a comida, oferecendo um alívio momentâneo. Ele persistiu, atribuindo o problema ao estresse ou talvez a algo passageiro.
Dois meses se passaram. Em vez de melhorar, o desconforto só aumentava. Preocupado, Mark decidiu consultar um médico. Ele descreveu os sintomas persistentes: a dificuldade para engolir sólidos e a sensação de obstrução. Esperava uma investigação minuciosa.

Mark Sevillano optou por um estilo de vida mais saudável antes de ter problemas (Mark Sevillano Jr. via Today)
A resposta do profissional, no entanto, foi de relativa despreocupação. O médico considerou Mark jovem para problemas graves e destacou a ausência de histórico familiar de câncer. Apesar da insistência de Mark, o médico só concordou com relutância em solicitar um exame específico para avaliar a deglutição, marcando-o para uma data futura. “Não estou muito preocupado”, foi o tom da consulta, segundo Mark.
O alívio não veio. A condição piorou drasticamente. Chegou um ponto em que Mark não conseguia mais engolir nem líquidos. A sensação era de que sua garganta funcionava como um ralo completamente entupido, incapaz de dar vazão a nada. Diante da urgência, ele foi direto para o pronto-socorro, sem esperar pelo exame marcado.
O diagnóstico veio como um choque no departamento de emergência: câncer de esôfago. Mark jamais imaginara essa possibilidade. “Nunca tinha nem pronunciado a palavra ‘esôfago’ antes”, confessou. Ele percebera a perda de peso, mas acreditou ser um efeito positivo da nova rotina saudável, não um sinal de doença grave.
O tumor, localizado no esôfago, já estava significativo. Em outubro daquele ano, Mark passou por uma cirurgia complexa. Os médicos removeram cerca de 15 centímetros do seu esôfago, que mede aproximadamente 25 centímetros no total. O tumor extraído tinha o tamanho aproximado de um morango médio. Para reconstruir o caminho da comida, utilizaram parte do intestino delgado superior, conectando-o ao que restou do esôfago.
O tratamento não parou na cirurgia. Mark enfrentou várias sessões de quimioterapia para eliminar qualquer vestígio remanescente da doença. Atualmente, ele recebe a notícia que todos almejam: está livre do câncer. O acompanhamento, porém, permanece rigoroso. Pelos próximos cinco anos, Mark fará exames de imagem regulares para garantir que o inimigo sutil não retorne. Sua história é um relato direto de sintomas negligenciados e a importância da persistência do paciente.
Esse Homem diagnosticado com câncer de esôfago revela primeiro sinal que percebeu e que foi ignorado pelos médicos foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.