Justiça italiana mantém prisão cautelar de Carla Zambelli

A deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP) teve seu pedido de prisão domiciliar negado pela Justiça Italiana. A decisão foi em parte embasada por argumentação da Advocacia-Geral da União (AGU), que justificou a legalidade da prisão cautelar.

O Brasil pediu a extradição de Zambelli à Itália, após a deputada fugir do Brasil para os Estados Unidos. Ela foi condenada no Brasil a 10 anos e 4 meses de prisão por articular uma invasão digital ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O processo já foi encerrado e não cabem mais recursos, o que significa que, se for extraditada, a parlamentar chegará ao Brasil direto para o cumprimento da pena em presídio.

A defesa de Zambelli argumentou que ela não tem condições de saúde para suportar o processo de extradição no cárcere italiano, além de uma suposta inexistência de pedido internacional de prisão válido e a ausência de solicitação formal de extradição. Mas o tribunal rejeitou as alegações.

A questão de saúde permanece aberta, com a corte determinando nova perícia médica. A decisão sobre se Zambelli cumpre prisão domiciliar ou não será conhecida no próximo dia 27.

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