Rússia e EUA pretendem reduzir arsenais nucleares, afirma Donald Trump

O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou nesta segunda-feira (25) que, durante a reunião no Alasca com o presidente russo, Vladimir Putin, foi discutida a limitação de armas nucleares entre os dois países.

Durante uma coletiva de imprensa, o líder estadunidense também mencionou que pode envolver a China na discussão sobre a limitação dos arsenais nucleares entre os países.

“Também estamos falando de mísseis, armas nucleares e muitas outras coisas. Estamos falando de limitar as armas nucleares. Vamos envolver a China nisso. Temos a maioria (de armas nucleares). A Rússia está em segundo lugar, e a China em terceiro. Pequim está muito atrás, mas eles nos alcançarão em cinco anos. Gostaríamos de desnuclearizar”, disse ele a repórteres.

O presidente estadunidense não forneceu detalhes sobre o contexto no qual a questão da dissuasão nuclear foi discutida.

O presidente russo, Vladimir Putin, por sua vez, após a cúpula no Alasca, disse que os EUA e a Rússia seriam capazes de chegar a acordos sobre armas ofensivas estratégicas. Segundo ele, os acordos poderiam ser alcançados em uma das próximas etapas do acordo sobre o conflito na Ucrânia.

Ao mesmo tempo, o presidente dos EUA enfatizou que os Estados Unidos não estão mais gastando dinheiro no conflito ucraniano. Segundo ele, Washington agora vende armas para a Otan, que, em seguida, entrega os armamentos a Kiev.

Rússia reconhece legitimidade “de facto” de Zelensky para negociações

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, declarou no último domingo (24) que Moscou reconhece o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, como o “chefe de facto do regime”, e Moscou está pronta para se reunir com ele nessa função.

Segundo ele, o presidente russo, Vladimir Putin, está pronto para se reunir com Zelensky, desde que haja uma “agenda presidencial”. Ao mesmo tempo, o chanceler também destacou que o presidente ucraniano não é atualmente uma figura legítima que possa assinar documentos legais sobre o acordo.

“Não, nós o reconhecemos como o chefe de facto do regime. Nessa função, estamos prontos para nos reunir com ele. Quando se trata de assinar documentos legais, todos devem ter um entendimento claro de que o signatário é legítimo. De acordo com a Constituição ucraniana, Volodymyr Zelensky não o é no momento”, disse ele.

Em 22 de agosto, Lavrov disse que o presidente Putin está pronto para se reunir com Zelensky se a reunião tiver uma agenda específica, que ainda não está pronta. Ele também acrescentou que a Rússia concordou em demonstrar flexibilidade em diversas questões levantadas por Trump durante seu encontro com Putin no Alasca.

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