O Papa Leão Quinze defendeu uma maior inclusão de pessoas LGBT+ na Igreja Católica, em consonância com a postura de seu antecessor, Papa Francisco. A declaração foi feita após uma reunião de trinta minutos com o padre jesuíta e ativista, James Martin no Vaticano.
Martin luta pela presença de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e queer na Igreja. Segundo ele, a audiência foi “consoladora, encorajadora e, francamente, muito divertida”.
O ativista relatou ter recebido de Leão a mesma mensagem de acolhimento que ouviu de Francisco. Segundo James Martin, que ajudou a fundar a organização Outreach, dedicada à aceitação LGBT+, o Papa Leão incentivou a continuidade do trabalho.
A audiência ocorreu dias antes de uma peregrinação do Ano Santo ao Vaticano, destinada a católicos LGBT+. Embora não seja patrocinado oficialmente pelo Vaticano, o ato está incluído no calendário oficial do Ano Santo.
Durante o encontro, o Papa Leão lembrou que a Igreja é para “todos, todos, todos”, uma frase emblemática do antecessor.
As declarações em favor da inclusão da comunidade LGBT+, no entanto, não mudam a doutrina oficial da Igreja Católica, que considera os atos homossexuais “intrinsecamente desordenados”.
Em 2012, o próprio Leão fez comentários que criticavam o “estilo de vida homossexual” e a influência da mídia no tema. Mas, ao ser nomeado cardeal em 2023, ele reconheceu publicamente o apelo de Francisco por uma Igreja mais inclusiva.
Na ocasião, ele ressaltou ainda que, embora a doutrina permanecesse inalterada, a Igreja buscava ser mais acolhedora e aberta. Martin ressaltou que não está preocupado com as antigas opiniões do atual papa.
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