
Por causa da falta de luz, vários serviços foram interrompidos. Aeroportos e estações de trem foram afetados. Operadora da rede elétrica em Portugal diz que falha foi causada por fenômeno atmosférico raro. Estudante da Ueap, que fazem intercâmbio em Portugal, relata dificuldades durante apagão
Matheus Osnir e Cynd Costa/Arquivo Pessoal
O acadêmico amapaense Matheus Osnir, de 21 anos, não conseguiu retornar ao local onde está hospedado em Lisboa, em Portugal. O país, assim como a Espanha, passa por um apagão de energia elétrica nesta segunda-feira (28).
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Matheus é acadêmico de matemática da Universidade do Estado do Amapá (Uepa) e participa de um intercâmbio em Portugal. Neste segunda-feira, o estudante estava percorrendo a capital portuguesa, quando vivenciou o apagão.
“Essas são as filas que estamos tendo para pegar ônibus e basicamente o que mais está afetando agora é essa questão do transporte. Porque metro, comboio e o bonde também, todos eles precisam de energia para funcionar e não tem como levar a população toda só nos ônibus. Então a gente fica em filas enormes aqui. Ainda não consegui voltar pra casa”, relatou o estudante.
Acadêmico da Ueap Matheus Osnir, em Portugal
Matheus Osnir/Arquivo Pessoal
A causa oficial do apagão ainda é desconhecida. O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, disse que uma “forte oscilação” na rede elétrica da Europa ocasionou na falha na distribuição de energia. Mas o que está por trás dela segue em análise, e nenhuma hipótese foi descartada.
O amapaense disse ainda que, além da energia, a comunicação foi afetada. A falta de luz começou por volta das 12h do horário local – 7h de Brasília.
“Muitas operadoras não estão funcionando e algumas pessoas me falaram que também estava começando a faltar gás e água aqui na cidade. Por enquanto, uma coisa semelhante ao que teve em Macapá é a questão da alimentação. Alguns colegas me relataram que eles foram ao seu mercado atrás pra pé higiênico, água, enlatados e tudo já acabou porque as pessoas entraram em pânico aqui”, disse.
Outra acadêmica da Ueap que realiza intercâmbio é a Cynd Costa. Ele descreveu que o maior problema foi não conseguir sacar dinheiro.
“Nós não tínhamos dinheiro em espécie, só no cartão. Então a gente não sabia quanto tempo ia ficar sem energia e a gente pensou que ia ficar dias. E a gente foi nas ruas e tava um caos, pessoas indo em supermercado, mercantil, pra ver se conseguia comprar alguma coisa. Só que chegando lá eles só aceitavam dinheiro”, descreveu Cyndi.
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