
O corpo de Iraci de Souza Teixeira, a “Graça”, de 66 anos, encontrada morta nesta quinta-feira (1º), segue no Instituto Médico Legal (IML), em Vitória, para passar por exames que devem apontar a causa da morte da diarista.
A expectativa é que o laudo fique pronto ainda nesta sexta-feira (2), ou na manhã deste sábado (3).
Até o momento, a polícia não descarta hipóteses para a motivação, incluindo latrocínio e feminicídio.
“Como ela saiu de casa com o cartão e ele não foi encontrado, o latrocínio não é descartado, também homicídio e feminicídio. Nada pode ser subestimado. Tudo vai ser checado e trabalhado. O relatório que a Delegacia de Pessoas Desaparecidas fez é importante também”, explicou o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda.
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A equipe da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM), que investiga o caso, segue em busca de imagens de câmeras de videomonitoramento e de informações que auxiliem nas investigações para identificar a autoria e motivação.
Diarista foi encontrada em cova rasa
O corpo da diarista foi encontrado enterrado em uma cova rasa na manhã de quinta-feira (1º), em uma área de mata às margens da Rodovia Leste-Oeste, no bairro Vale Encantado, em Vila Velha.
A perícia no local identificou ferimentos na cabeça e que Iraci estava com pés e mãos amarrados por uma camisa branca.
A vítima estava desaparecida desde o último sábado (26), quando deixou o condomínio onde morava para caminhar.
Ao longo da semana, familiares e amigos se mobilizaram para realizar buscas pela diarista. O desaparecimento também foi registrado na Polícia Civil.
Na tarde de quarta-feira (30), cães farejadores auxiliaram a polícia e o Corpo de Bombeiros nas buscas por Iraci.
Os trabalhos se concentraram na região perto de onde ela foi encontrada morta por um grupo de voluntários da igreja.