
Reprodução/TV Vitória
O Espírito Santo é um verdadeiro caldeirão cultural. Por aqui, existem dons, profissões que são endêmicas do Estado, que mais do que ganha-pão, são verdadeiras tradições. Uma das funções que mais representa esta ancestralidade é o trabalho das desfiadeiras de siri.
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Esta é a profissão da personagem do oitavo episódio especial do Corrente do Bem. A desfiadeira Débora Borges, de 61 anos, trabalha com o crustáceo desde os 10 e é uma verdadeira artista quando o assunto é lidar com mariscos em geral.

Depois da aposentadoria, as coisas começaram a apertar financeiramente para a família. Por conta disso, as mãos acostumadas no manejo de crustáceos se aventuraram por outras delícias: salgados e chup chup, para refrescar no calorão da Grande Vitória.
Atualmente, Débora vende os quitutes por toda a comunidade onde mora e utiliza uma caixa de isopor para levar os chup chups. Por conta do pequeno recipiente, ela consegue preparar e vender apenas 60 sacolés, que são feitos todos os dias.
O sonho dela é simples: conseguir um carrinho de picolé para poder vender mais chup chups para bem além do bairro e garantir uma renda extra para a família.
Melhorias na casa
Débora mora com o marido, que é aposentado, e juntos, têm um salário mínimo para cuidar do lar. Com eles também vive o filho, que é pescador.
Para além de levar alegria com o geladinho para bairros da Grande Vitória, a desfiadeira pretende realizar melhorias na casa onde a família, para isso, a renda extra é fundamental.

Este episódio especial e cheio de significado do Corrente do Bem vai ao ar neste sábado (3), às 14h, na TV Vitória/Record.
Serviço
Corrente do Bem
- Horário: às 14h, aos sábados
- Canal: TV Vitória/Record