Senado aprova novo Símbolo Internacional de Acessibilidade

Símbolo Internacional de Acessibilidade
Novo Símbolo Internacional de Acessibilidade | Foto: Divulgação

O Senado aprovou na quarta-feira (29), projeto que substitui o Símbolo Internacional de Acesso pelo Símbolo Internacional de Acessibilidade. O texto obriga o uso do símbolo em faixas de circulação, em pisos táteis direcionais e de alerta e em mapas ou maquetes táteis. O PL 2.199/2022, que volta à Câmara dos Deputados, havia recebido parecer favorável do senador Romário (PL-RJ) na Comissão de Direitos Humanos (CDH).

O símbolo, criado em 2015 pela ONU, procura englobar todos os tipos de deficiência e acessibilidade. Ele substitui o antigo símbolo internacional com a imagem de um cadeirante em fundo azul ou preto, que é associado a pessoas com mobilidade reduzida.

Plenário do Senado Federal
Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

A proposta altera a Lei 7.405, de 1985, e determina que a substituição das placas de sinalização ocorra em até três anos após a publicação da lei.

O texto inicial previa que a substituição das placas seria regulada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Uma emenda do relator possibilita ao Poder Executivo escolher o órgão responsável por essa regulação e pela atualização do material de referência e de ensino sobre a sinalização em estacionamentos.

Romário afirmou na CDH que o novo símbolo, além de promover a inclusão de pessoas com impedimento físico, inclui aqueles com deficiências mental, intelectual ou sensorial. 

— O Símbolo Internacional de Acessibilidade ilustra com maior precisão a amplitude da inclusão de pessoas com deficiência — afirmou.

Segundo o parlamentar, o censo de 2022 do IBGE apontou que existem cerca de 18,6 milhões de pessoas com deficiência com 2 anos de idade ou mais com algum tipo de deficiência.

O novo símbolo demonstra uma pessoa com braços abertos ligados a quatro pontos, representando a harmonia entre o indivíduo e a sociedade. Enquanto o símbolo com a cadeira de rodas reforçava o esteriótipo de que a acessibilidade focava apenas em pessoas com deficiência física, excluindo as demais, e isso não representava a diversidade que é o universo da deficiência.

Com informações da Agência Senado

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