Casa da Cultura, no Recife (PE), dá início a programação oficinas artísticas gratuitas

Teve início esta semana, na Casa da Cultura, uma programação que deve seguir pelo menos até o fim de maio. Oficinas de dança de rua, danças populares pernambucanas, xilogravura, de acessibilidade voltada para a música e apresentações teatrais tomarão conta dos espaços. E tudo começa com um bom café da manhã: todas as sextas-feiras, a partir das 7 horas, a população terá opções de comida regional, passando por bolos e queijos artesanais, além de pamonha, canjica e outras iguarias.

O café da manhã passa a ser parte da Feira Orgânica da Casa da Cultura, que segue até o meio-dia em frente ao equipamento cultural, comercializando frutas, verduras, legumes, hortaliças, plantas medicinais e outros produtos de famílias agricultoras do município de Chã Grande.

Neste sábado (17), tem início a oficina Popping e Hip Hop Dance, ministrada por Anderson Dimas, que convida o público a se jogar nas coreografias, brincando com a experimentação e a criação coletiva. As oficinas continuam nos sábados 24 e 31 de maio, sempre das 11 horas às 12h20, na sala J. Soares. As inscrições devem ser realizadas pelo telefone (81) 3184-3152.

Da segunda-feira (19) à quinta (22), Mano Oliveira toca o projeto Samba das Pretas, promovendo duas oficinas que unem técnica e acessibilidade: backstage e musicografia em Braille, respectivamente no Teatro Clênio Wanderley e na sala J. Soares, ambas na Casa da Cultura, das 9 horas às 11 horas. Inscrições pelo Instagram da Casa da Cultura (clique aqui).

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Nas tardes dos sábados 24 e 31, das 13 horas às 16 horas, é a vez de Marcelo Maracá conduzir a oficina Dançart, ensinando fundamentos do frevo, coco, maracatu e cavalo marinho. As inscrições já estão encerradas.

Na quarta-feira (28) acontecem duas atividades: a partir das 14 horas, na sala 304, o sobrinho do mestre J. Borges promove a Oficina de Xilogravura com Severino Borges, ao preço de R$ 250 por pessoa. Inscrições pelo telefone (81) 98101-6787 ou pela página do artista na rede social Instagram (clique aqui).

Na mesma tarde, o anfiteatro da Casa da Cultura recebe o espetáculo poético e experimento cênico Mátria, exaltando memórias e resistências do povo negro. A peça é assinada pela Trupe Arte na Mochila junto com o Instituto de Desenvolvimento Social. A apresentação é aberta ao público, sem cobrança de ingresso.

A gestora do local, Lila Schnaider, afirma que a programação busca contemplar fortalecer o papel do equipamento público como local de encontro, formação e troca. “É um local de fácil acesso, no centro da cidade, com uma agenda construída com muito carinho e por muitas mãos”, diz ela, convidando a população a participar.

Um dos maiores polos de comercialização de artesanato no Recife, a Casa da Cultura é gerida pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), ligada à Secretaria de Cultura do Governo do Estado.

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