Uma família britânica vivia a expectativa de dias tranquilos em terras turcas quando o inesperado mudou suas vidas para sempre. Beth Martin, de 28 anos, mãe de duas crianças de cinco e oito anos, embarcou com o marido, Luke, e os filhos no final de maio para o que seria uma escapada em família. Porém, poucas horas após o pouso, o que começou como um momento de alegria se tornou uma tragédia inexplicável.
Os Primeiros Sinais
No mesmo dia da chegada, Beth começou a passar mal. Relatos indicam que ela teve dificuldade para dormir e, na manhã seguinte, apresentava sinais de delírio.
Preocupado, Luke chamou uma ambulância, enfrentando a barreira do idioma para garantir atendimento à esposa. Enquanto Beth era levada de emergência, ele e os filhos seguiram em um táxi para o hospital. Ninguém imaginava que aquela seria a última vez que as crianças veriam a mãe com vida.
A família ficou devastada com a morte misteriosa de Beth
Desencontro de Informações
No hospital, a falta de comunicação se tornou um obstáculo imediato. Luke relatou que foi impedido de ver Beth, que havia sido transferida para a UTI sem aviso prévio.
Enquanto isso, as avós das crianças viajaram do Reino Unido para ajudar, mas, ao chegarem, descobriram que Beth havia sido movida para outro hospital devido a “problemas cardíacos” — informação que não foi repassada à família. A situação piorou quando, um dia após a internação, veio a confirmação do pior: Beth havia falecido.
Acusações Chocantes
O trauma se aprofundou quando Luke foi informado de que a polícia turca o acusava de envenenar a esposa. Autoridades locais permitiram que ele passasse apenas um minuto ao lado do corpo no necrotério, antes de supostamente obrigá-lo a carregar o saco com os restos mortais de Beth pelo hospital. Enquanto isso, as crianças, ainda sem entender a gravidade da situação, aguardavam com as avós em meio ao caos.
O Coração Desaparecido
Após dias de burocracia, Luke conseguiu repatriar o corpo de Beth. Porém, o laudo do legista no Reino Unido trouxe uma revelação macabra: o coração dela havia sido removido durante os procedimentos na Turquia.
Segundo a página de arrecadação criada pela família, o órgão — símbolo das memórias mais preciosas, como os primeiros passos dos filhos e o dia do casamento — desapareceu sem explicação ou autorização. “Invadiram seu corpo e roubaram seu coração”, desabafaram os parentes.
Uma página de arrecadação de fundos para trazer toda Beth para casa arrecadou uma quantia enorme
A Dor de Recomeçar
Em um post no Facebook, Luke descreveu a angústia de explicar às crianças que a mãe não voltaria para casa. “Tive que me despedir delas para que retornassem com familiares, sabendo que minha esposa estaria no mesmo voo, mas longe de mim”, escreveu.
De volta ao Reino Unido, a rotina se transformou em um desafio: guardar as roupas de Beth, enfrentar o silêncio da casa à noite e assumir sozinho o papel de pai e mãe.
Mobilização e Investigação
A campanha no GoFundMe, inicialmente criada para cobrir despesas médicas e o repatriamento, superou a marca de £130 mil (cerca de R$ 850 mil), refletindo a comoção pública. A página também menciona que o hospital turco — cujo nome não foi divulgado — está sob investigação por possível negligência.
Entre as suspeitas está o fato de os médicos terem ignorado a alergia de Beth à penicilina, informação que Luke afirma ter repassado aos paramédicos.
Enquanto a família busca respostas, o caso levanta questões sobre a segurança de turistas em situações médicas no exterior e a transparência de procedimentos hospitalares. Até o momento, as autoridades turcas não se pronunciaram detalhadamente sobre as acusações, deixando um vácuo de informações que só aumenta o sofrimento dos que ficaram.
Enquanto isso, Beth é lembrada como uma mãe dedicada e esposa amorosa, cuja história ganhou dimensões globais, unindo estranhos em uma rede de apoio — mas também expondo lacunas sombrias em sistemas de saúde internacionais.
Esse Família devastada após mãe, de 28 anos, morrer misteriosamente na Turquia antes de autópsia revelar que ‘o coração está faltando’ foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.
