
O repórter da TV Subaé, Raphael Mascarenhas, utilizou as redes sociais para denunciar um ato de racismo. Em um vídeo publicado no Instagram nesta sexta-feira (23), o profissional repercutiu comentários feitos por um perfil que utilizou emojis (figurinhas digitais) de macacos e escreveu um texto ofensivo.
O repórter da afiliada da TV Globo em Feira de Santana começou o vídeo explicando que, no primeiro momento, pensou em não repercutir o caso para não dar visibilidade ao perfil agressor, mas, entendendo a posição que ocupa, decidiu fazer o vídeo como um alerta.
“Tem muitas pessoas que, por conta da cor ou da identidade sexual, acabam não tentando algumas vagas de trabalho com medo de situações como essa. Não façam isso! Não tenham medo de ser quem vocês são. Nunca deixem uma pessoa como essa os deixar para baixo, porque vocês estudaram bastante, vocês viveram experiências que só vocês viveram. [Não desistam]Por conta de pessoas imundas, racistas, preconceituosas e xenofóbicas”, disse Raphael no vídeo.
A produção do Acorda Cidade entrou em contato com o repórter, que explicou ser um usuário ativo nas redes sociais há cerca de 6 anos. Mascarenhas já morou fora do Brasil e compartilhava com os seguidores a rotina do estrangeiro vivendo na Europa. Ele afirmou que já ocorreram outros dois episódios semelhantes na Irlanda e que conviveu com os estigmas de ser um brasileiro morando em Portugal.
O repórter denunciou o perfil que fez os comentários racistas dentro da plataforma e registrou um Boletim de Ocorrência (B.O.) sobre o caso. “Se acontecer uma situação como essa, tentem denunciar, procurem denunciar”, disse.
A Rede Bahia, grupo do qual a TV Subaé faz parte, publicou nas redes sociais uma mensagem de solidariedade ao colaborador. No texto, a empresa reafirma que repudia qualquer forma de preconceito e que celebra a diversidade.

🚫Racismo, Não!
O Acorda Cidade reafirma que, segundo a Constituição Federal do Brasil, o racismo é um crime inafiançável e imprescritível e que a prática está sujeita à reclusão.
Para denunciar um ato de racismo, acione a Polícia Militar pelo 190 em caso de emergência. Caso o ato já tenha ocorrido, procure uma delegacia mais próxima para registrar um Boletim de Ocorrência.
Com informações da jornalista Daniela Cardoso do Acorda Cidade
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