Elas têm em média 42 anos, são negras (59,9%), mães (75,3%) e chefes de família (52%). Têm alta qualificação acadêmica (32,3% com pós-graduação e 18,8% com ensino superior) e ganham entre 1 e 3 salários-mínimos (54,4%) e não têm o negócio como principal fonte de renda (72,1%). Os dados são do “Perfil das Mulheres Empreendedoras do Novo Eixo – Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste”, realizado pela aceleradora Be.Labs, especializada em negócios femininos.
“Os números desta pesquisa não são apenas estatísticas. São o retrato da luta diária das empreendedoras do Novo Eixo e um chamado à ação. O empreendedorismo feminino não é só sobre negócios – é sobre impacto, autonomia e transformação coletiva”, afirma Marcela Fujiy, fundadora da Be.Labs.
Alimentação, artesanato, moda e serviços e beleza lideram as áreas preferidas das empreendedoras para ter um negócio. A pesquisa destaca a resiliência das mulheres diante de desafios estruturais, reforçando o papel do empreendedorismo feminino como motor de mudança social e econômica na região.
A pesquisa mostra que elas não trocariam a liberdade de empreender por um emprego CLT. Empreender traz liberdade, autonomia e propósito. “Construí algo que vai além de um trabalho, é legado”, diz a empreendedora Claudenizia Rêgo, de Fortaleza, fundadora da Depillance.
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