Saúde pública, manutenção da vegetação e de espaços sociais, prevenção da transmissão de doenças e promoção de ambientes urbanos saudáveis, são questões que andam juntas e precisam ser abordadas. Entretanto, isso não ocorre de maneira efetiva na cidade de Feira de Santana.
A Unidade de Saúde da Família Alto do Rosário I e II é um exemplo desse desalinhamento entre os aspectos que deveriam caminhar juntos. A R. Amanari- Santo Antônio dos Prazeres, em frente a unidade, encontra-se em estado de abandono. Lamaçal e vegetação densa são problemas que afetam os moradores e pacientes da região, sobretudo porque o local deveria ser um espaço de cuidado e proteção à saúde — não uma área de risco à exposição de doenças e sem acessibilidade.
Além disso, o interior do posto também apresenta vegetação alta, demonstrando falta de manutenção e tornando-se propício ao aparecimento de animais peçonhentos como escorpiões, cobras e aranhas, além de mosquitos transmissores da dengue, zika e chikungunya e outras enfermidades, já que a rua em frente possui pontos de água acumulada.
Terrenos tomados pela vegetação ganham destaque na R. Cocal de Telhas, no bairro Conceição. Esse quadro preocupa moradores da região. “É preciso tomar uma providência urgente”, expõe Edna ao contactar o WhatsApp do Acorda Cidade. O matagal, além de estar favorável ao aparecimento de animais peçonhentos, também traz sensação de insegurança à quem passa pelo local, dificultando ainda mais a passagem de pedestres.
A Av. Ayrton Senna, que é uma via de grande circulação, tem demonstrado falta manutenção, com pontos de descarte irregular de lixo, tornando terrenos baldios em lixões a céu aberto. Garrafas e sacolas plásticas, resíduos de materiais de construção, cascalhos de árvores, restos de alimentos e até mesmo um vaso sanitário são encontrados no local, e como se não bastasse, o vaso acumula água parada. Esse cenário contribui para a contaminação do solo, poluição ambiental, infecção por doenças e também para o mau cheiro nas proximidades.
Canais obstruídos continuam sendo um problema frequente no município de Feira de Santana. Um dos pontos afetados é a Rua Arivaldo de Carvalho, n° 139, no bairro Sobradinho, que além da obstrução comprometendo o escoamento da água, também está rodeado por mato. Diante do descaso, os próprios moradores decidiram limpar o local, entretanto ainda é preciso realizar uma manutenção para desobstrução da rede.
Algumas localidades da cidade não estão preparados para receber as chuvas — a exemplo disso, tem-se o bairro Baraúnas, especialmente na Travessa Bartolomeu de Gusmão, 116. Segundo moradores da região, a rua se assemelha a uma piscina e se torna intransitável durante os períodos chuvosos, contribuindo também para a propagação de doenças.
A Rua Garanhuns, na Conceição II, não fugiu das reclamações da população. Buracos e calçamento desgastado dificultam o trânsito e a passagem de pedestres. Carros e motocicletas precisam fazer uma espécie de “malabarismo” para conseguir trafegar na via. Esse cenário, além de dificultar o caminho dos moradores, também pode causar problemas nos veículos, devido aos fortes impactos.
As reclamações com registros fotográficos podem ser enviadas para o WhatsApp do Acorda Cidade (75) 98297-4004.
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Reportagem escrita pela estagiária de jornalismo Beatriz Rosado sob supervisão de Kaio Vinicius
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