
Um encontro para destravar a logística do Estado e do leste do país. A ideia é discutir como fazer as conexões entre todos os modais (rodovias, portos, aeroportos e ferrovias) para otimizar a estrutura logística que move o país. A Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) sediará em 11 de junho, em Vitória, o Fórum InfraLeste. O evento, com a participação de federações da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, busca destravar desafios logísticos e estruturais do Arco Leste do Brasil.
A programação, segundo a Findes, terá a presença de autoridades e representantes do setor produtivo, incluindo Ronei Glanzamann, CEO do MoveInfra; Jorge Bastos, Diretor-presidente da Infra S.A.; José Roberto Barbosa, Presidente da Associação Brasileira de Ferrovias Autorizadas; bem como Guilherme Sampaio, Diretor-Geral da ANTT. Representantes dos Ministérios de Transportes e Portos e Aeroportos também estarão presentes.
Para o presidente da Findes, Paulo Baraona, a relevância do Fórum InfraLeste vai além das fronteiras estaduais. “Nós vamos ter representantes do Ministério de Transportes, representantes do Ministério de Portos e Aeroportos, da ANTT, e da Antaq. Cinco federações também estarão com os seus presidentes, que são Rio, Minas, Bahia, Goiás e, claro, nós do Espírito Santo”.
Queremos promover uma discussão regional porque esses estados todos se conectam. Nesse sentido, a gente precisa usar as experiências para que conseguir entender e achar fórmulas de destravar esse processo. Ou seja, hoje esse é um dos maiores gargalos que nós temos. Paulo Baraona, presidente da Findes.
O presidente da Findes aponta para o papel estratégico do Espírito Santo nesse cenário: “Nós temos talvez um dos maiores complexos portuários do Brasil. Nesse sentido, precisamos fazer disso uma forma de mostrar que nós podemos ter uma solução logística para o Brasil”. Ele adiciona que o projeto que a Findes, junto com os outros parceiros, está construindo é um conjunto de soluções viáveis. “Queremos discutir isso com o governo federal. Afinal de contas, uma ferrovia também não funciona sem carga”.