Passaporte de Carla Zambelli foi apreendido em 2023, mas liberado novamente pelo STF


Deputada deixou o país nesta terça (3), dias após ser condenada a 10 anos de prisão por invasão aos sistemas do CNJ. Ela ainda é ré por episódio com arma nas ruas de SP, na véspera da eleição. Deputada Carla Zambelli (PL-SP)
Mário Agra/Câmara dos Deputados
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) chegou a ter o passaporte apreendido em meio às investigações sobre a invasão dos sistemas eletrônicos do Conselho Nacional de Justiça – processo no qual foi condenada no Supremo Tribunal Federal.
A retenção do documento ocorreu em agosto de 2023 e foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes. Mas, o passaporte acabou devolvido e, portanto, Zambelli não teria restrição para deixar o país.
A saída do país, no entanto, pode levar o Supremo a tomar alguma medida – como a imposição de novas medidas cautelares, incluindo uma nova retenção de passaporte.
A Procuradoria-Geral da República também pode pedir a prisão da parlamentar.
Em abril, Moraes atendeu a um pedido do procurador-geral da República, Paulo Gonet, e determinou a prisão de Leonardo Rodrigues, conhecido como Léo Índio, que é primo dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele foi para a Argentina após virar réu no Supremo pelos atos golpistas do dia 8 de janeiro.
O advogado de Zambelli, Daniel Bialski, afirmou que apenas foi informado da ida ao exterior pela assessoria da parlamentar.
“Fui apenas comunicado pela deputada que estaria fora do Brasil para dar continuidade a um tratamento de saúde. Qualquer detalhes maiores devem ser requisitados a assessoria da deputada”, disse.
Carla Zambelli deixa o Brasil
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