Acusado de participação no ataque a carro-forte em Restinga, SP, é condenado a 35 anos de prisão


Roberto Marques Trovão Lafaeff está preso desde a época do crime, quando buscou por atendimento em UPA na região de Campinas (SP) com ferimento em um dos pés. Gravidade da lesão chamou a atenção de médicos. Roberto Marques Trovão Lafaeff, de 36 anos, está preso por suspeita de envolvimento no ataque ao carro-forte na região de Franca, SP
Arquivo pessoal
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O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo condenou Roberto Marques Trovão Lafaeff a 35 anos, 8 meses e 10 dias de prisão por envolvimento no ataque a um carro-forte em setembro do ano passado, em Restinga (SP).
Na decisão, protocolada nesta quarta-feira (4), o juiz sentenciou a pena de Lafaeff com base nos crimes de roubo, falsidade ideológica e adulteração de chassi de veículo.
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Ao g1, a defesa de Lafaeff informou que ainda não foi intimada da sentença, mas vai recorrer e afirmou que Lafaeff não teve participação nos crimes pelos quais foi condenado.
Lafaeff está preso desde o dia 11 de setembro do ano passado, quando foi capturado pela polícia após buscar atendimento em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Valinhos (SP), na região de Campinas, por causa de um ferimento no pé.
O caso aconteceu dois dias depois do ataque ao carro-forte na região de Franca, e chamou a atenção do médico responsável pelo atendimento, que alegou que o ferimento foi causado por munição de fuzil.
Ferimento no pé de suspeito de participar do ataque a carro-forte na região de Franca
Reprodução/EPTV
O ataque
O ataque ao carro-forte aconteceu na noite do dia 9 de setembro, no km 384 Rodovia Cândido Portinari, entre Batatais (SP) e Restinga.
A ação envolveu pelo menos 16 criminosos, que abordaram o veículo em posse de uma carga intensa de explosivos e fuzis capazes de ‘rasgar vidros blindados’, de acordo com o delegado Gabriel Fernando Tomaz da Silva, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Franca (SP).
À época da tentativa de assalto, uma testemunha chegou a revelar à polícia que os suspeitos chegaram atirando para o alto e a obrigaram a manobrar o caminhão que ela dirigia para que o veículo ficasse posicionado atravessado na pista, impedindo o fluxo de outros carros.
A testemunha foi liberada pelos criminosos, mas o caminhão permaneceu no local.
Carro-forte da Protege foi alvo de criminosos em Restinga; dinheiro não foi levado
Kaique Castro/EPTV
A Protege, empresa proprietária do veículo, não divulgou a quantia que o carro-forte transportava, mas informou à época que os suspeitos não conseguiram levar nada, uma vez que o dinheiro pegou fogo quando eles tentaram abrir o cofre.
Na ação, três funcionários da Protege, um policial e um funcionário de uma usina localizada na Estrada do Leite ficaram feridos.
Na perseguição houve nova troca de tiros com os suspeitos e um policial do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) foi ferido na perna na Rodovia Abrão Assed (SP-333), na altura de Serra Azul (SP).
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