Equipes que buscam corpo de Madeleine McCann usam escavadeiras e ‘radar de penetração no solo’; veja detalhes

Novas buscas pela menina britânica, desaparecida aos três anos em 2007, entraram no terceiro dia nesta quinta (5). Investigadores se concentram em terrenos abandonados no Algarve, no sul de Portugal. A investigação sobre o desaparecimento da britânica Maddie McCann em 2007 seguiu nesta quinta-feira(5) no sul de Portugal, marcando o terceiro dia de uma nova fase iniciada a pedido da Justiça alemã, observaram jornalistas da AFP.
Viaturas policiais portuguesas e alemãs voltaram a circular por uma estrada de terra perto da turística Praia da Luz, no Algarve, nesta manhã, assim como na terça e quarta-feira.
Na quarta-feira, os investigadores, entre eles pelo menos 25 alemães, concentraram-se nos terrenos ao redor de várias casas em ruínas.
Segundo a imprensa portuguesa, utilizaram escavadeiras e outras máquinas para vasculhar lotes e poços abandonados perto da antiga casa de Christian Brückner, um alemão condenado por estupro e principal suspeito neste caso.
Também utilizaram um radar de penetração no solo para detectar possíveis vestígios subterrâneos e recolheram materiais que serão analisados.
As operações, que podem continuar na sexta-feira, são parte de uma investigação preliminar do Ministério Público de Brunswick, da Alemanha, sobre Brückner.
As últimas escavações relacionadas ao caso haviam sido realizadas em maio de 2023 perto de um lago em Silves, a 50 quilômetros do local do desaparecimento, sem resultados.
Maddie, de 3 anos, desapareceu do apartamento onde passava férias com os pais, que jantavam em restaurante muito próximo. O caso desencadeou uma campanha internacional e uma cobertura midiática excepcional.
A Justiça alemã deu um novo rumo à história ao anunciar, em 2020, que estava convencida do envolvimento de Brückner no caso.
Embora seja suspeito de ter matado a menina, nunca foi formalmente acusado.
Na época dos fatos, Brückner vivia na costa do Algarve, perto do local de férias dos McCann, e o sinal de um celular em seu nome foi detectado nos arredores do hotel na noite do desaparecimento.
Brückner cumpre atualmente uma pena de sete anos de prisão pelo estupro de uma americana de 72 anos na Praia da Luz, em 2005.
Sua pena neste caso, teoricamente, estende-se até setembro de 2025.
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