“Coiotes” são detidos ao tentarem ajudar motoristas a enganar blitz em Vitória

Foto: Jansen Lube/ PMV

A Guarda Municipal de Vitória deteve dois “coiotes” durante blitze realizadas na última semana. Os coiotes são aqueles que assumem a direção de um veículo apenas para passar por uma fiscalização de trânsito. Em seguida, devolvem a direção ao real condutor.

Ao longo do mês de maio, segundo a Guarda, foram intensificadas as operações de fiscalização, tendo sido realizados 6.171 testes de etilômetro em blitze promovidas na Capital.

Na ação de encerramento da campanha Maio Amarelo, na última sexta-feira (30), foram três pontos de abordagem e dois coiotes detidos

Eles (os coiotes) abordam motoristas antes do ponto de bloqueio ou são acionados exclusivamente para assumir a direção de um veículo em que o condutor está irregular. Assim, passam pela blitz e devolvem o carro para o dono logo à frente.

A explicação é do gerente de Operações e Fiscalizações de Trânsito (Goft) da Guarda de Vitória, Marcelo Paraguassu.

Um dos coiotes detidos é um motorista de transporte por aplicativo, que confessou ter recebido R$ 130 para assumir o carro, segundo a Guarda.

No outro caso, o condutor que trocou a direção acabou detido ao ser parado em outro ponto de fiscalização, desta vez dirigindo.

As abordagens fizeram parte de um conjunto de ações integradas à campanha nacional, cujo tema deste ano é “Desacelere. Seu bem maior é a vida”.

Foram realizadas 33 fiscalizações com uso de etilômetros passivos e ativos, além de 30 ações educativas, com distribuição de material informativo, orientações em pontos estratégicos da cidade e abordagens em instituições de ensino.

As atividades abordaram o uso seguro de ciclomotores, travessia de pedestres, regras de circulação e prevenção de condutas de risco no trânsito para mais de 5 mil pessoas.

Segundo a Gerência de Trânsito, as fiscalizações visaram atuar nos períodos de maior incidência de sinistros relacionados ao consumo de álcool.

“As fiscalizações têm um papel preventivo e educativo, não apenas punitivo. É nas abordagens que conseguimos identificar irregularidades, orientar os condutores e coibir comportamentos de risco, como dirigir sob efeito de álcool ou sem habilitação”, descreveu Marcelo Paraguassu.

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