Fundação Hospitalar alerta sobre a importância do Teste do Pezinho no diagnóstico precoce de doenças raras

BIE - Teste do pezinho no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). O teste do pezinho, exame feito a partir de sangue coletado do calcanhar do bebê, é uma das principais formas de diagnosticar seis doenças que, quanto mais cedo forem identificadas, melhores são as chances de tratamento. São elas fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, deficiência de biotinidase e hiperplasia adrenal congênita. Para realizar o teste do pezinho, a família deve levar o recém-nascido a uma unidade básica de saúde entre o 3° e o 5° dia de vida. É fundamental ter atenção a esse prazo. Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Nesta sexta-feira (6), quando será celebrado o Dia Nacional do Teste do Pezinho, a Prefeitura de Feira de Santana, por meio da Fundação Hospitalar, reforça a importância da Triagem Neonatal Biológica — popularmente conhecida como Teste do Pezinho — para o diagnóstico precoce de doenças raras em recém-nascidos. O exame, considerado um dos mais relevantes nos primeiros dias de vida do bebê, pode detectar enfermidades como fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito, prevenindo sequelas neurológicas graves e possibilitando tratamento imediato.

O teste está disponível gratuitamente no laboratório de análises clínicas do Hospital Inácia Pinto dos Santos (Hospital da Mulher), através do Sistema Único de Saúde (SUS), de segunda a quinta-feira, das 7h às 9h. Entre janeiro e dezembro de 2024, foram realizados 2.645 testes. De janeiro a maio de 2025, já foram contabilizados 1.519 exames — um aumento de 35% em comparação ao mesmo período do ano anterior, segundo a diretora-presidente da Fundação Hospitalar, Gilberte Lucas.

“Reestruturamos e ampliamos nossos serviços com o novo Ambulatório de Pediatria. Hoje realizamos cerca de 40 testes por dia, com livre demanda, ou seja, sem necessidade de agendamento, o que contribui para o crescimento expressivo na realização deste exame essencial para a saúde do recém-nascido”, destacou Gilberte.

O exame é simples e indolor: com apenas uma gota de sangue retirada do calcanhar do bebê, preferencialmente entre o 3º e o 5º dia de vida, é possível detectar diversas doenças genéticas, metabólicas e infecciosas. Entre elas, estão: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, síndromes falciformes, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita, deficiência de biotinidase e toxoplasmose congênita.

“O ideal é que o teste seja feito dentro da primeira semana de vida do bebê, pois é nesse período que conseguimos intervir precocemente, evitando complicações. Após os 30 dias de nascimento, o exame só pode ser realizado mediante relatório médico”, explicou o bioquímico e coordenador do laboratório de análises clínicas do Hospital da Mulher, André Galvão.

A amostra coletada é enviada para a APAE Salvador, responsável pela análise. Caso seja identificada alguma alteração, uma nova coleta é solicitada. Os resultados ficam prontos entre 15 e 30 dias e podem ser acessados no site www.fhfs.ba.gov.br/laudos ou presencialmente, na Rua da Barra, 705 – setor anexo do Hospital da Mulher. Mais informações pelos telefones (75) 3602-7168 ou 3602-7143.

As informações são da Secretaria de Comunicação Social

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